quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O CIRCO NACIONAL

O CIRCO NACIONAL


Que coisa linda!!!

Vez por outra, o (Circo) Congresso Nacional apronta das suas. No apagar das luzes, que é quando acontecem os maiores roubos, nossos “parlamentares” aprovaram um aumento astronômico em seus próprios vencimentos. Por extensão, os deputados estaduais e os vereadores, que têm seus subsídios ajustados de acordo com os dos (circenses) congressistas, também perceberão uma considerável dilatação para mais no seu contracheque.

O mais assustador é que, como quem rouba galinha, a votação tramitou com a velocidade de um raio na (lona 1) Câmara dos Deputados e, logo mais, mas não menos ágil, na (lona 2) Senado Federal.

O reajuste foi pequeno, na margem de, apenas, 70%. Também pudera, não é?!?! Há quase três anos, os nobres não tinham aumento.

Um dos (artistas) deputados, com uma empáfia de causar medo em Hitler, disse que achava o aumento muito justo e que “parlamentar” deveria ganhar bem mesmo, por causa da responsabilidade do cargo. Outro, um pouco menos cínico, mas muito mais criativo, disse que a inflação do período contribuiu para o desgaste dos vencimentos. Fiquei sabendo que, na Câmara dos Deputados, somente três membros não votaram a favor do reajuste.

Em meio a isso tudo, eis que o Palhaço Tiririca (esse, sim, DEPUTADO DE VERDADE) faz a sua primeira visita ao parlamento. E, como quem chega em hora de almoço, fez uma afirmação macarrônica: “cheguei em hora boa”. Claro que sim, no (Circo) Congresso Nacional, o Deputado José Everardo (o Tiririca da Florentina de Jesus) sentir-se-á completamente à vontade com seus pares, os (palhaços) deputados.

Começo a admirar o sujeito (o Deputado-Palhaço Everardo-Tiririca): ele não se intimida e diz abertamente o que pensa. Aumenta em mim o asco que sinto pela política brasileira: nossos parlamentares também não se intimidam, porém, diferentemente do Tiririca, não têm a coragem de falar abertamente a que vieram (sugar o dinheiro público). E fico com inveja dos países civilizados, em que Parlamento é Parlamento e Circo é Circo.

Estou ansioso por assistir ao primeiro discurso do Tiririca, pois de palhaçada já estou cheio.

__________

Minhas sinceras desculpas aos artistas circenses pela comparação.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

ARTIGO SEMANAL: 20 de novembro de 2009

OITO MILHÕES, DUZENTOS E SESSENTA E SEIS MIL E SEISCENTOS REAIS

“Nunca antes na história desse país” a politicagem foi tão velada-escancarada. O Teatro Nacional de Brasília, com lotação máxima de 1.400 assentos, teve que abrigar, no último dia 17, 1.800 pessoas para assistir ao lançamento do filme cuja trama é a biografia do “comandante-em-chefe”.

Da mesma forma, “nunca na história desse país” uma produção cinematográfica consumiu tanto dinheiro: R$ 16 milhões patrocinados pela AmBev, Camargo Corrêa, Embraer, Suez, Nestlé, OAS, Odebrecht, Oi e Volkswagen. Estas empresas, voluntariamente, sem nenhum pedido dos produtores, adiantaram-se em oferecer os recursos. Não precisa (ou precisa?) lembrar que a Oi, antiga Telemar, foi a mesma que “doou” R$ 10 milhões à empresa do filhinho do “comandante-em-chefe” anos atrás. Porque não “doaria” para o papai, já que o presentinho passado não deu em nada, como era de se esperar?


Maneira sofisticada de fazer doações irregulares para campanha pré-anunciada, está claríssima a intenção de, nas vésperas do pleito eleitoral presidencial, mais uma vez, ludibriar a massa, infelizmente, bastante manobrável. Não custará muito para que o filme seja exibido gratuita, e talvez obrigatoriamente, nas escolas e faculdades Brasil afora. Porque a intenção é evidente: assista à projeção, chore, emocione-se e vote “nela”.


Quem quiser votar na “ternura em pessoa”, vote, isso não é problema meu. É problema de quem quiser votar e optar por dar continuidade a um (des)governo populista, abortista, inescrupuloso e fantasioso que transformou o Brasil, ao longo de oito anos, numa verdadeira “ilha da fantasia”, onde “tudo está muito bem”!


O que questiono aqui é o aprofundamento do buraco em que estamos nos metendo. Enquanto a previsão do salário mínimo é de R$ 520,00 (ridículo!!!), e no momento em que famílias carentes são silenciadas com programas assistencialistas para os mais diversos gostos (agora teremos o “bolsa celular”), a “companheira Dilma” surge como a mãe dos pobres, justamente ela que, recentemente, no dia 08 de abril de 2009, apenas por fazer parte do Conselho Administrativo da Petrobrás (deve trabalhar muito), deliberou receber em causa própria, juntamente com demais membros (incluindo o Guido Mantega), “R$ 8.266.600,00 (oito milhões, duzentos e sessenta e seis mil e seiscentos reais), no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí incluídos: honorários mensais, gratificação de férias, gratificação natalina (13º salário), participação nos lucros e resultados; passagens aéreas, previdência privada complementar, e auxílio moradia”. Duvida? Acesse, então http://www2.petrobras.com.br/ri/port/InformacoesAcionistas/pdf/ATA_AGO_08abr09_port.pdf.

Esta senhora, que se orgulha (não sei do que!) de no passado ter patrocinado o terrorismo, seqüestros, assaltos e a anarquia no Brasil, agora oferece seu nome ao eleitorado. Na verdade, a “subversão” de muitos foi, na verdade, um investimento, em que conste as volumosas e gordas indenizações pagas por este (des)governo que aí está.


“Filho do Brasil” é o nome do filme. Eis o novo herói nacional. Em breve, uma “heroína”. Arquem com as consequências.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MORRE O PAI DO ESTRUTURALISMO


OS MOLUSCOS DO BRASIL
Texto publicado em
Aos 07 de novembro de 2009


“Aqui, Claude Lévi-Strauss descobriu o homem reduzido à sua condição de molusco. Perseguido pelo nazismo na II Guerra Mundial, ele tentou refugiar-se no país, mas Getúlio Vargas, o molusco que naquele tempo presidia o Brasil, fechou-lhe as portas”

Claude Lévi-Strauss descobriu o Brasil. O Brasil é assim mesmo: é descoberto e redescoberto continuamente, desde 1500. Se os portugueses, em 1500, descobriram o Brasil seguindo a corrente marinha, Claude Lévi-Strauss, quatro séculos mais tarde, em 1939, descobriu-o seguindo a linha telegráfica do marechal Rondon, em Mato Grosso. Ali, depois de se afastar da “escória de Cuiabá”, ele encontrou uma série de aldeias de índios em estado bruto, intocados pelos costumes do homem branco. Em particular, os nambiquaras.

Num de seus ensaios antropológicos, Claude Lévi-Strauss observou a indigência cultural dos nambiquaras e comparou-os a “uma raça gigante de formigas”. Eles se caracterizavam por ter orelhas grandes, por embriagar-se com “chicha”, por tocar uma música de uma nota só, por entreter-se cuspindo no rosto uns dos outros e por ignorar o estojo peniano devido à sua apatia sexual. Antes de Claude Lévi-Strauss, o geógrafo Edgar Roquette-Pinto já comparara os nambiquaras a “homens da Idade da Pedra”, acrescentando que a “pneumatose intestinal fá-los companheiros desagradáveis”. E o presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt, que passara por lá em 1914, acompanhado pelo marechal Rondon, dissera que os nambiquaras eram “ingênuos e ignorantes como animais domésticos”.

O contato com os nambiquaras deprimiu Claude Lévi-Strauss. Ele passou a se perguntar: “O que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?”. Ele só conseguiu encontrar a resposta alguns anos depois, quando estabeleceu as bases do estruturalismo: “O maior interesse oferecido pelos nambiquaras é que nos defrontamos com uma das formas de organização social e política mais simples que se possam imaginar”. E prosseguiu: “A diferente estrutura do aparelho digestivo de homens, bois e moluscos não indica diferentes funções de seus sistemas digestivos. A função é sempre a mesma, podendo ser mais bem estudada e compreendida em suas formas mais simples, como a de um molusco”.

No Brasil, Claude Lévi-Strauss descobriu o homem reduzido à sua condição de molusco. Perseguido pelo nazismo na II Guerra Mundial, por ser judeu, ele tentou refugiar-se no país, mas Getúlio Vargas, o molusco que naquele tempo presidia o Brasil, simplesmente lhe fechou as portas. Claude Lévi-Strauss morreu na última semana. Setenta anos depois de seu contato com os nambiquaras, seguindo a linha telegráfica do marechal Rondon, nós ainda nos caracterizamos por tocar música de uma nota só, por cuspir no rosto uns dos outros e por sofrer de pneumatose intestinal. Nós ainda temos uma das formas de organização social e política mais simples que se possam imaginar. E nós ainda procuramos responder às mesmas perguntas: o que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?

Por Diogo Mainardi

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

NÃO ESTAMOS DORMINDO...


As Instituições Militares
não estão nem serão facilmente dominadas
Ternuma Regional Brasília

Gen PChagas


Meditando sobre o futuro quase imediato do Brasil, fica fácil concluir que não há líder ou líderes políticos neste país com poder para enfrentar o atual presidente, Lula da Silva, em um embate eleitoral.

Sua identidade física, cultural e comportamental com a grande massa de manobra do eleitorado faz dele o único líder político com capacidade para manobrá-la na direção de sua vontade, interesses e ambições pessoais.

A massa de liderados do Sr Da Silva é composta por pessoas incultas, sofridas e exploradas pela histórica má qualidade moral dos políticos brasileiros, grupo no qual o presidente da República se enquadra com louvor. Soma-se a esta massa de iludidos, grandes banqueiros, integrantes de movimentos ditos "sociais" - em defesa de índios, negros, do meio ambiente, da reforma agrária (cujo exemplo mais deplorável é o espúrio MST), alguns inocentes úteis, crentes na “divindade” do “filho do Brasil”, e os eternos oportunistas de plantão, cuja confiabilidade foi entregue ao Diabo na negociata por suas almas.

Isto tudo já é muito, mas parece pouco aos ávidos olhos e mentes dos que, à sombra do líder, trabalham para consolidar o poder conquistado com as ferramentas da mentira, da omissão e da corrupção, entre outros vícios da natureza humana.

Há poucos dias assistimos ao lançamento do “Bolsa Cultura”, mais um subterfúgio assistencialista, mais um moirão a reforçar o curral eleitoral dos analfabetos funcionais, compulsados, como no regime de prisão modelar dos irmãos Castro, a assistir e ler aquilo que o partido lhes “sugere” como base para seu enriquecimento cultural.

Estas são constatações genéricas que saltam aos olhos de qualquer cidadão de bem que conheça e aprecie as virtudes do regime democrático. O Estado brasileiro está sendo, descaradamente aparelhado para conduzir sub-repticiamente a nação ao sistema totalitário, retrógrado, que há vinte anos foi banido da Europa e que tem sobre seus ombros mais de 100 milhões de cadáveres.

Todos os brasileiros minimamente instruídos sabem, consciente ou inconscientemente, que este é o fim colimado pelos “companheiros no poder”, basta olhar para os seus camaradas de aventuras na Venezuela, no Equador, na Bolívia, no Paraguai e na Argentina, todos inspirados no grande Castro, o ditador cubano.

A Candidata Dilma, dirigindo-se ao PC do B, cuja célula inspiradora, na China, é responsável por mais de 70 milhões de assassinatos em nome de uma “revolução cultural”, diz, sem medo ou vergonha, que "Falar do PCdoB é falar de luta, de superação, de desafios, de resistência e também de heroísmo. Falar de João Amazonas, Diógenes Arruda e dos companheiros mortos no Araguaia --e me refiro em especial a duas pessoas: Osvaldão e Helenira -- é falar da luta para fazer da grandeza desse país a grandeza de nosso povo. O desafio que nós militantes enfrentamos passa por aí...O PCdoB é uma das chamas que vai iluminar esse projeto junto com os partidos que integram nosso governo. Tenho certeza que essa chama vai brilhar para todo o Brasil".

É com este mesmo descaramento e desrespeito às vítimas do regime que todos os citados queriam para nós brasileiros, que é lembrado o nome do terrorista assassino Carlos Marighela como exemplo do heroísmo nacional! Só não vê quem não quer; o verdadeiro objetivo é transformar os soldados em anti-heróis da Pátria, pois quem mata herói é bandido!

Tudo isto evidencia o início da retirada da máscara, como bem prega a doutrina socialista, uma vez que, politicamente, não há mais o que temer, não há mais líderes ou oposição a enfrentar.

Há, no entanto, um problema a ser administrado com inteligência e cautela, qual seja, destruir o prestígio das únicas instituições que compartilham com Lula de elevados e ameaçadores índices de prestígio e confiança junto à sociedade: Os Militares.

Mas, ao mesmo tempo, é necessário fortalecê-los fisicamente para, com eles, assegurar a posse das fontes de arrecadação e, na hora oportuna, poder usá-los para garantir a tomada definitiva do poder. Foi assim em outras épocas e em outros lugares.

A politização das Forças é medida fundamental neste sentido. O primeiro passo será a indicação dos Comandantes pelo político que, na ocasião, estiver exercendo o cargo de Ministro da Defesa. Daí para as promoções a General dependerem do aval da “classe política” será um pequeno passo.

Outra medida significativa é a troca de heróis fardados por terroristas fanatizados pelo ódio à liberdade, mas, todas estas atitudes são demonstrações de medo e medo é fraqueza, é vulnerabilidade a ser explorada com oportunidade e determinação!

As Instituições Militares não estão nem serão facilmente dominadas.

Urge, todavia, que elas reajam ostensivamente, e compartilhem com toda a Nação, de forma peremptória, definitiva, clara e tonitroante, a sua opção de servir ao Brasil e apenas ao Brasil, à luz permanente de sua missão constitucional e dos pressupostos muito bem definidos nos Princípios Fundamentais da Carta Magna. Tudo com o objetivo de continuar a merecer o prestígio e a confiança da sociedade e a desencorajar, definitivamente, as tentativas de enfraquecê-las e de usá-las para a conquista do poder e para a destruição da democracia que ajudaram a conquistar com o sangue de verdadeiros heróis e de vítimas iludidas por fanáticos da utopia comunista.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

QUIXADÁ: TEATRO DE GUERRA AÉREA


Estado-Maior da Aeronáutica inclui Quixadá como campo de treinamento Cruzex V


O Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) está iniciando os trabalhos de planejamento da Quinta Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex V), série de exercícios conjuntos que reunirá em território brasileiro as Forças Aéreas da Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, França, Uruguai e Venezuela, entre os dias 8 e 19 de novembro de 2010.Representantes dos países que participarão das manobras iniciaram no último dia 04 uma reunião preliminar, sob a coordenação do EMAER, cuja finalidade é discutir os aspectos operacionais e logísticos do próximo evento.

Na área operacional, foram apresentados e debatidos, entre outros assuntos, as regras de engajamento e segurança, cenários a serem estabelecidos, alvos e previsões metereológicas para a época dos exercícios. Já na área logística, os assuntos abordados dizem respeito aos transportes de pessoal, alimentação, estocagem de cargas, infraestrutura nos hangares de manutenção e estacionamento das aeronaves de combate, entre outros.

A Cruzex V será realizada sob a coordenação do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) e envolverá as cidades brasileiras de Natal, Maxaranguape e Mossoró (RN), Recife (PE), Fortaleza e Quixadá (CE). As Bases Aéreas de Natal (BANT), Fortaleza (BAFZ) e Recife (BARF) receberão as aeronaves que tomarão parte da operação.

O principal objetivo da Cruzex é adestrar as Forças Aéreas participantes na condução de operações aéreas conjuntas, promovendo o aumento da interoperabilidade entre elas, além de consolidar a doutrina de utilização do padrão OTAN de Comando e Controle e ampliar a proficiência de suas tripulações.

Fonte:SBFZ

ARTIGO SEMANAL: 13 de novembro de 2009


O LAMENTO DE UM PIANO




Já viram um piano de cauda?

Todos admiram sua beleza, sua sonoridade, todos querem chegar perto, colocar a mão, apertar uma tecla... mesmo sem saber tocar.

Ele, sem dúvida, é lindo...

Mas, já viram um piano de coluna, ou um harmônio antigo, particularmente maltratado, encostado numa parede, coberto por um pano cheio de poeira?

Ninguém sequer deseja chegar perto. Suas teclas estão desniveladas e, com certeza, ele está desafinado pela falta de uso ou pelo pretérito uso inadequado.

Afiná-lo é tarefa para especialistas que têm ouvido aprimorado. Mesmo assim, nem sempre se recupera a afinação original.

Melhor optar por um piano ou por um harmônio novo, deixando no canto de parede aquele velho e benemérito instrumento, ou, então, levando-o para um museu.

Outra opção, mais prática, é levá-lo para o lixo, onde suas teclas, uma a uma, serão extraídas, para servirem de combustível aos que quiserem no fogo se esquentar e onde suas cordas (ou plaquetas), já deslocadas de seu corpo, servirão, no máximo, para alguma brincadeira de meninos.

Aquele que outrora dera tanto prazer a ouvidos atentos nada mais vale; aquilo que poderia ter sido objeto de cuidado, de carinho, de atenção e de amor por parte de alguns agora é lixo.

Ah, pobre piano, madeira nobre, jogado no lixo da indiferença. Deu tanto amor, esforçou-se tanto por atingir as mais belas e mais sonoras notas e nada em troca recebeu, só ingratidão.

Coitado do piano, outrora utilizado por mãos tão hábeis, agora entregue a mãos que, inadvertidamente, sequer sabem o que tocam.

Arrancaram-lhe suas teclas, suas cordas e seus martelos, arrancam-lhe o coração... coração que antes pulsava de amor, coração que agora chora de dor...

Desgraçado piano cuja madeira deveria ter sido destinada a qualquer outra coisa que não um nobre instrumento... ingenuamente, ele achava que teria lugar cativo na sala de estar a encher o ambiente com seus graves e seus agudos, alegrando os que chegavam e enchendo de saudades os que partiam.

Suas vibrações emocionavam as almas que o ouviam. No lixão, nada mais vibra... agora, só estala... a madeira estala sob a temperatura da fogueira. Os estalos são gemidos de dor e sofrimento de um piano que amou e fez amar.

Pobre e desgraçado piano: ei-lo no lixo... e não há quem o salve do fim final.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ARTIGO SEMANAL 06 de novembro de 2009


FORA O CRUCIFIXO


Em se tratando de “direitos humanos e sociais”, uma nova conceituação precisa ser estabelecida, uma vez que a teoria não condiz mais com a realidade. Um dos que carece de urgente revisão é “minorias”, outrora compreendido como “determinado grupo humano e social que esteja em inferioridade numérica em relação a um grupo majoritário e/ou dominante”, (http://pt.wikipedia.org/wiki/Minoria). Os grupos majoritários de hoje parecem não ser mais numericamente superiores. Senão vejamos.

O Ocidente, que acredita ser garantidor das liberdades individuais, retrocedeu vergonhosamente em matéria de liberdade religiosa, mais uma vez confundindo laicidade estatal com ódio religioso.
Esta semana, a excelsa Declaração Universal dos Direitos do Homem foi jogada na latrina, particularmente o artigo XVIII, cujo teor transcrevemos na íntegra: “todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular”, misturando-se ao que de mais sórdido já foi defecado pelos nem sempre clarividentes pretórios humanos.

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos exigiu a retirada dos crucifixos das salas de aula, ao que, como bom salesiano e com feliz ironia, o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado da Santa Sé, respondeu “esta Europa do terceiro milênio só nos deixa as abóboras das festas repetidamente celebradas [dos Halloween] e nos tira os símbolos mais queridos” (L’Osservatore Romano, 5 de novembro de 2009), reiterando que “se trata de verdadeiramente uma perda. Temos de procurar, com todas as forças, conservar os sinais de nossa fé, para quem crê e para quem não crê”. Disse isso, “após manifestar seu apreço pela iniciativa do governo italiano de entrar com um recurso contra a decisão dos juízes europeus” (Zenit, 4 de novembro de 2009).

Curioso, então, como uma minoria consegue impor sua vontade à esmagadora e bimilenar maioria cristã. O que seria da Europa e do mundo sem o cristianismo? Agora, sem mais nem menos, alguns poucos e desesperados ateus querem riscar dos livros de história e da face da Terra a marcante presença cristã, negando-lhe sua influência. O mais preocupante é que eles parecem conseguir: na Arábia Saudita é terminantemente proibido qualquer culto que seja não-muçulmano, inclusive na intimidade de seu lar; assim também em quase todos os países muçulmanos; na Argélia e no Egito existem leis anticonversão; no Iraque, as leis antiblasfêmias deixam os cristãos sem qualquer direito de defesa; na Índia, quem não é hindu tem grave dificuldade em ascender socialmente; conhecido é o patrocínio da China comunista à Igreja Patriótica, em oposição à Igreja de Roma. E nada disto é noticiado na imprensa ocidental.

Na América Latina, temos um laicismo que tende a expulsar o cristianismo da esfera pública, nos moldes das perseguições européias hodiernas. O que se ganha com isto? Absolutamente nada. Retiremos do cenário público o elemento religioso e instalaremos o caos, pois, mesmo do ponto de vista social e jurídico, a religião é ponto aglutinador de divergências e diferencial importantíssimo de pacificação.

Quando, contudo, uma minoria, em detrimento do direito da maioria, impõe sua vontade, temos uma afronta que não se deve tolerar. No caso em tela, retirar os crucifixos das salas de aula ou de órgãos públicos não é nem de longe um ato de “respeito” para uns poucos que não crêem; é, na verdade, um ultraje a um número muito maior de pessoas que crêem e que frequentam tais ambientes e, em síntese, uma agressão à humanidade que em Cristo Jesus tem o seu Senhor e Redentor.

Longe de ser um símbolo que dispersa, o crucifixo é um “símbolo de amor universal, não de exclusão; é sinal de acolhida”, concluiu o Cardeal Bertone, acima citado.

Eis que a Igreja, sempre perseguida, volta ao ciclo dos tempos primitivos: o das perseguições sistemáticas. A elas, pois, com Tertuliano, já no século II, “sangue de mártires, semente de cristãos”.

domingo, 1 de novembro de 2009

OS PASPALHÕES

LULA E ZELAYA

TÁTICAS DIFERENTES, MESMOS OBJETIVOS
Doc. nº 262 - 2009

MAIS UMA VEZ O GRUPO GUARARAPES FEMININA BRILHA. A DONA GLACY SE ESMEROU NOS SEUS COMENTÁRIOS.
GRUPO GUARARAPES


No “pastelão” LULA – ZELAYA iniciado no mês anterior, temos assistido
cenas dignas dos mais absurdos enredos de novelas televisivas. Os dois
atores principais – com cada um achando-se mais esperto que o outro – têm
patrocinado cenas que com certeza passarão para o anedotário da história
política das Américas.

Lula, entregou a Zelaya as chaves da Embaixada em Honduras, como se fossem
as de sua casa de campo ou de praia. E com a mesma sem cerimônia, Zelaya
instalou-se de mala e cuia, na Embaixada do Brasil. De início, mais de uma
centena de pessoas acompanhavam o fanfarrão. As dependências da Embaixada
foram – com carta branca – adaptadas pelo hóspede, conforme suas
necessidades. E para “firmar território”, na semana passada a “dona da
casa”, a senhora Xiomara Zelaya, achou-se no direito de expulsar quatro
jornalistas, sendo uma brasileira .

Mas, como Lula na ocasião tratava de um assunto mais interessante para
sua carreira, foi esse o acordo que prevaleceu. Empenhou-se tanto no
desempenho de seu novo papel, que passou a ser uma das figuras mais
solicitadas no cenário político internacional. Houve -se tão bem no papel
de LÍDER da América do Sul, que conquistou a chance de ser o HOSPEDEIRO DA
OLÍMPIADA de 2016.

Vencida esta etapa, Lula regressa ao país – depois de um pequeno giro
“triunfal” pelo mundo, para dedicar-se de corpo e alma, 24 horas por dia,
na campanha de sua sucessora.

Como é de seu costume, vem então, usando todos os recursos – válidos ou
não – para somar mais um ponto na sua discutível ÉTICA POLÍTICA. Os
recursos que estão sendo usados para próxima campanha sucessória, como é
costume no atual período político nacional, são os MAIS QUESTIONÁVEIS
possível. Tanto no campo político, como no legal.

Comportamento parecido tem o “kumpañero” Zelaya em Honduras. Tomou conta
do edifício da Embaixada, transformou as dependências específicas da
função, em hospedaria para sua família e acólitos que o acompanharam na
invasão consentida.

E ainda acha-se com direito de reclamar das atitudes tomadas pelo
presidente Micheletti. Considera uma ofensa os policiais armados, vigiando
o prédio da Embaixada. Sente-se também ofendido com a falta da coleta do
lixo, os cães que farejam os alimentos que entram na casa. Aqui, caberia a
pergunta: “será o cheiro da comida que incomoda os cães, ou dos hóspedes”?
Embora as atitudes dos dois “astros” mais famosos da atualidade política
da América Latina, tenham motivos diferentes, o comportamento é regido
pelos mesmos princípios. Ou seja: ÀS FAVAS A ÉTICA, a MORAL e o DECORO.
QUEM SABE DE MIM, SOU EU.

Glacy Cassou Domingues – Grupo Guararapes.
Fort. 22/10/2009.

UM POUCO DE HISTÓRIA: “OS DIRIGENTES DO Partido Comunista Chinês serão
objetos de sanções disciplinares caso mantenham relações disciplinares com
prostitutas ou freqüentem lugares vulgares”. Notícia publicada no Jornal
Diário do Nordeste de 22 de outubro de 2009. Lá poderão ser fuzilados.
Comentário: Será que as esquerdas brasileiras irão copiar o PCC? Aqui é
diferente. Quem freqüenta estes lugares é enaltecido e absolvido pela
Justiça. Quem é condenado é o proletário que fala que viu a autoridade
entrar na casa da luza vermelha. É sinal de machismo e por isso pode a até
ser candidato a governador do mais importante Estado do País? Quem é certo?
A China ou o Brasil?

REPASSEM E USEM A ARMA DA INTERNET

sábado, 31 de outubro de 2009

EXÉRCITO LANÇA ENQUETE


Fonte: www.defesabrasil.com

O Exército Brasileiro está promovendo em seu portal na internet uma enquete para a escolha do nome da nova Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Média Sobre Rodas - VBTP-MR -, projeto até então conhecido informalmente como "Urutu III". Os internautas podem escolher entre três nomes: Guarani, Tapuia e Goitacás.

O projeto VBTP-MR é um desenvolvimento conjunto entre o Exército Brasileiro e a Iveco, vencedora de uma licitação promovida pela Força Terrestre em 2007. A maquete do primeiro protótipo foi apresentada oficialmente na LAAD 2009, em abril.

A nova viatura será um veículo de transporte de 18 toneladas, equipado com motor diesel, com tração 6x6 e capacidade anfíbia, capaz de carregar 11 militares. As especificações básicas indicam 6,9 metros de comprimento, 2,7 metros de largura e 2,34 metros de altura. O modelo poderá ser equipado com uma torre armada com operação por controle remoto para diversas aplicações diferentes e poderá ser aerotransportado por um avião C-130 Hercules ou futuramente pelo Embraer KC-390.

O primeiro protótipo será construído na fábrica da Iveco em Sete Lagoas (MG). Esta primeira unidade deverá estar pronta em 2010, para o início da fase de testes. Outras 16 unidades serão construídas em Sete Lagoas e testadas até 2011.

Para votar, acesse o link http://www.pesquisa.exercito.gov.br/pesquisa/index.php?sid=66235

NOTA OFICIAL DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

Cesna C-98 Caravan idêntico ao que acidentado

Nota 7 - 30/10 (13h40) - Desaparecimento de aeronave da FAB O Comando da Aeronáutica e a Fundação Nacional de Saúde informam que uma aeronave C-105 Amazonas do 2°/10° GAv localizou às 9h40, horário local, a aeronave C-98 que estava desaparecida desde ontem. Dos onze ocupantes do avião, um está desaparecido e há indícios de um possível óbito. Há nove sobreviventes que passam bem.

A aeronave pousou no rio Ituí, afluente do rio Javari, entre as Aldeias Aurélio (da Tribo dos Matis) e Rio Novo (da Tribo dos Murugos). O C-98 foi inicialmente localizado por índios da tribo dos Matis e a Força Aérea Brasileira enviou para o local as aeronaves que estavam engajadas na operação de busca.

O C-98 Caravan pertence ao 7º Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), sediado em Manaus (AM), e desapareceu na manhã de ontem (29/10) quando realizava um voo entre as cidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM). Onze pessoas estavam a bordo, sendo quatro militares e sete civis.

Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Fundação Nacional de Saúde

Fonte: CECOMSAER

SOBREVIVENTES SÃO RESGATADOS

O Comando da Aeronáutica e a Fundação Nacional de Saúde informam que nove sobreviventes do acidente com a aeronave C-98 Caravan já estão a bordo de um helicóptero H-60 Blackhawk da Força Aérea Brasileira e de um helicóptero HM-3 Cougar do Exército Brasileiro. As aeronaves chegarão ao aeroporto de Cruzeiro do Sul (AC) às 15h30 (horário de Brasília).

Os sobreviventes são:
1° Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga
2° Tenente José Ananias da Silva Pereira
1° Sargento Edmar Simões Lourenço
Sra. Josiléia Vanessa de Almeida
Sra. Maria das Graças Rodrigues Nobre
Sra. Maria das Dores Silva Carvalho
Sra. Marina de Almeida Lima
Sra. Diana Rodrigues Soares
Sr. Marcelo Nápoles de Melo

Familiares dos funcionários da Funasa chegarão a Cruzeiro do Sul transportados por um avião C-97 (Brasília) da FAB vindo de Tabatinga.

Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Assessoria de Comunicação Social da Fundação Nacional de Saúde

Fonte: CECOMSAER

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ARTIGO SEMANAL: 30 de outubro de 2009


A SUPERAÇÃO DA TRISTEZA

Um movimento interior de tristeza por vezes invade o coração humano. Um misto de angústia e de sofrimento faz com que a alma, já machucada por experiências passadas, só aumenta a sensação de que estamos marchando para a tão indesejada infelicidade, certos de que nunca a alcançaremos.

A que isto se deve? Tantos são os fatores que é objetivamente impossível elencar as causas que nos dão a sensação (e a certeza) de quem estamos sós, mesmo quando em meio a uma multidão, de que poucos nos apóiam, mesmo quando encontramos um ombro amigo, de que a dor nunca irá passar, mesmo quando tomamos quilos de ansiolíticos, antidepressivos, calmantes, pois a dor é nossa e somente nossa, pois nunca poderemos partilhá-la com ninguém.

Contudo, imagino que aquilo que o que faz uma pessoa sofrer é a indiferença e a incompreensão com que lhe tratam: amar sem ser amado, doar sem ser acolhido, buscar e não encontrar, por si mesmas, já são as maiores condenações impostas a quem busca tão somente as migalhas da alegria que caem da mesa de quem já é abundantemente feliz, qual rico opulento da parábola do pobre Lázaro.

A rejeição em alguns, diferentemente de em alguns heróis resilientes, pode chegar a consequências funestas e levar a atitudes desesperadoras, como o suicídio. A arte de “desprezar o desprezo” não é de todos e não devemos de modo algum condenar quem não consegue reagir a uma “pancada psicológica”. O fastio alimentar, o desgosto, a falta de esperança, a vontade de não ver ninguém e o isolamento são alguns dos sintomas daquilo que pode ser uma depressão ou uma alteração grave humor de um portador de um TAB (Transtorno Afetivo Bipolar), por exemplo.

Mas, além disso, nada pior que o preconceito com que os chamados “normais” tratam os que sofrem da “tristeza crônica” (aqui generalizo as patologias psíquicas). Aliás, diga-se de passagem, quem é normal? Eu não sou! Você é? O preconceito é a arma utilizada para assassinar os que não se enquadram nos nossos esquemas ridicularmente pré-elaborados, particularmente quando nos julgamos donos da verdade. E preconceitos existem em todos os lugares, principalmente nas relações humanas, como na religião, na política, na economia, na cor da pele e por aí vai.

Você está triste? Qual o nível de sua tristeza? Normal? Passa do normal? Acha que deve procurar ajuda psicológica? Não está? Então, que se pode fazer para amenizar o sofrimento de quem está triste, trancado há dias num túmulo (quarto escuro), sem comer, sem se medicar, sem vontade de fazer nada, nem viver?

Somos capazes, ao menos, de nos lembrar com carinho de quem vive assim? Apenas isto, já é Evangelho: “o que fizestes a um dos pequeninos foi a mim que o fizestes”.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Artigo Semanal: 23 de outubro de 2009


Pontes de pedra

Conta a lenda que o sábio rei Salomão decidiu dar uma volta pelo seu reino. Ele considerava não apenas os livros a fonte única da sabedoria, mas também a vida prática.

No caminho, encontrou um menino sentado no chão, com a cabeça entre os joelhos, e chorando muito. Querendo saber o motivo de tantas lágrimas, o sábio rei sentou-se ao lado do menino e perguntou:

- Por quê choras?
O menino respondeu:
- Choro, pois tenho que fazer uma longa jornada até as montanhas para chegar ao meu irmão. Acontece que é muito longe e tenho medo do caminho!

O rei, consternado, sentindo que não podia fazer nada, limitou-se a ouvir o pranto do menino e a dar-lhe uma sacola com pão e leite, para a sua jornada. E seguiu o seu caminho.

Mais adiante, encontrou um grupo de formigas trabalhando. Perante Sua Majestade, as formigas pararam e inclinaram a cabeça, numa súdita saudação. O rei dirigiu-lhes a atenção, mas percebeu que uma delas não tinha parado. Pelo contrário, continuou a trabalhar, carregando uma pedra às costas. Quando chegou na beira do rio, jogou a pedra dentro d’água e voltou para pegar outra.

Intrigado, o rei perguntou-lhe em tom de ironia:
- Por quê carregas esta pedra e a jogas no rio?
- Quero construir uma ponte, majestade! Sei que é difícil, mas um dia irei terminá-la.

O rei incomodou-se com a impossibilidade de tal obra. Uma velha formiga, que já estava subindo pela roupa do rei, dirigiu-se ao seu ouvido e disse-lhe:
- Majestade, aquela formiga quer fazer uma ponte de pedras para chegar até o outro lado do rio.

- Por quê?, perguntou o rei.

- Trata-se de uma formiga macho que, no passado, apaixonou-se por uma formiga fêmea. Acontece que esta formiga fêmea teve que mudar-se para o outro lado do rio, com a sua família.
No auge da dor e da despedida, ela disse ao amado:
- Se ao menos houvesse uma ponte, para que um dia voltássemos a nos ver!
- Não se preocupe, construirei a ponte, todos os dias, nem que seja pelo resto da minha vida, respondeu a formiga macho.

O rei Salomão, ficou edificado com o exemplo de perseverança da formiga, que, desde a sua chegada, já tinha carregado umas quatro ou cinco pedras, aumentando o tamanho de sua construção. E tomou o seu caminho de volta ao palácio.

No caminho, no mesmo lugar, reencontrou o menino, ainda sentado no chão, chorando e com o saco de pão e leite ao seu lado. Numa atitude paternal, o rei sentou-se no chão e começou a contar-lhe a estória de uma formiga que construía pontes de pedras...

Qual a nossa atitude perante as dificuldades e dúvidas da vida? Ficamos sentados no chão, chorando, com medo da distância a ser percorrida, ou carregamos pedras, para construir pontes que destruam os sofrimentos?

Pontes unem!

POLITICAGEM


Dilma foi ontem a Araraquara, no interior de São Paulo, e inaugurou um estádio. Como se nota pela foto acima, de Lucas Tannuri, da Tribuna da Imprensa, ela não estava fazendo campanha eleitoral, mas apenas cumprindo a sua agenda.
Fonte: Blogger do Reinaldo Azevedo
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COMENTÁRIO PESSOAL: Pobre povo!!!

GUERRA NO RIO


A foto acima é de Wilson Junior, da Agência Estado. Informa o Estadão Online: “O corpo de um homem foi encontrado por policiais militares na tarde desta terça-feira, 20, dentro de um carrinho de supermercado na Rua Senador Nabuco Luiz Barbosa, um dos acessos ao morro dos Macacos, na zona norte do Rio. Segundo a PM, o corpo, ainda não identificado, tem marcas de tiros e foi localizado após uma denúncia anônima.”
COMENTÁRIO PESSOAL:
Que falta faz, numa hora dessas, um delegado como o Dr. Antônio Paranhos Fleury.

domingo, 18 de outubro de 2009


Em meio à tensão entre Venezuela e Colômbia, país deslocará até 16 F-5M para Manaus.

ELIANE CANTANHÊDE


Brigadeiro Juniti Saito diz que a intenção do governo é renovar totalmente a frota de caças e chegar a 88 novos aparelhos até 2025


Num clima de tensão e de armamentismo entre países da América do Sul -como Colômbia e Venezuela-, o governo brasileiro vai criar a primeira unidade de aviões de caça na Amazônia a partir do ano que vem, quando deverá ser transferida para a região uma frota inicial de 12 a 16 aviões do tipo F-5M. (O esquadrão transferido será o 1°/4°GAv "Pacau", hoje operacional em Natal com aeronaves AT-26 Xavante).

Os F-5M são jatos supersônicos adquiridos nos anos 70, modernizados pela Embraer nesta década. Eles vão ficar baseados em Manaus, enquanto as únicas frotas da FAB existentes na região (de turboélices Super Tucanos fabricados pela Embraer) devem continuar em Porto Velho e Boa Vista.

A informação foi dada ontem pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, em palestra a oficiais da reserva, na qual adiantou que a intenção do governo é renovar totalmente a frota de caças e chegar até a 88 novos aparelhos até 2025.

Desse total, 36 serão obtidos inicialmente com o programa FX-2, a ser fechado neste ano. Estão em disputa o F-18 Super Hornet da Boeing (EUA), o Rafale da Dassault (França) e o Gripen NG da Saab (Suécia). O vencedor não apenas fornecerá as 36 primeiras unidades, como será base para as etapas seguintes da renovação, substituindo gradativamente os Mirage e os F-5, da década de 1970, e o AMX, programa Brasil-Itália da década de 1990. A expectativa da FAB é que, além de adquirir aeronaves, o país também possa se habilitar a montá-las e a produzir parte de suas peças internamente.

Os concorrentes acenam com a possibilidade de integrar às suas aeronaves componentes que venham a ser fabricados no Brasil, que passaria assim a ser fornecedor nos pacotes de exportação da vencedora.

Os governos e as empresas estrangeiras que concorrem têm tido uma atuação agressiva com o governo, o Congresso e a imprensa, já que se trata de uma das maiores disputas no setor hoje. Além do Brasil, só Índia e Dinamarca estão em processo de compra de caças.

Os novos caças vão aprofundar o remanejamento das bases da Aeronáutica (iniciado com a nova frota de Manaus), que tem dois objetivos básicos: atender a Amazônia e começar a patrulhar a área do pré-sal, faixa de 800 quilômetros entre Espírito Santo e Santa Catarina.

Visando esses dois alvos, o ministro Nelson Jobim (Defesa) irá na próxima quarta para a Itália, onde visitará estaleiros e discutirá parcerias na área de navios-patrulha, que atuam tanto em alto-mar quanto em rios. Esse é um novo projeto da Marinha, agregado ao pacote com a França de compra de submarinos Scorpène e de construção de um submarino nacional de propulsão nuclear.

Jobim, que conversou ontem com o chanceler Celso Amorim no Itamaraty, também discute com países da África, como Angola, uma política comum de proteção do Atlântico Sul. Defesa e Itamaraty tentam acertar ainda projetos de cooperação com a China para desenvolver e operar porta-aviões e um discurso comum do Brasil na conferência internacional sobre o TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear), que a ONU patrocina em abril de 2010.

Jobim fez um apelo a Amorim para que o Itamaraty acelere a assinatura de um acordo Brasil-EUA, para que a Força Aérea norte-americana possa adquirir cem aviões Super Tucano da Embraer sem licitação agora e a Marinha do país possa fazer o mesmo mais adiante.

Fonte: Folha de S.Paulo

sábado, 17 de outubro de 2009

VERGONHA!! VERGONHA!! VERGONHA!! EU AINDA ACREDITAVA NELE.




Caríssmos, o Congresso Nacional tem que ser fechado ou, no mínimo, novas eleições gerais, com urgência, com proibição de reeleição para os "ilustres" que aí estão "nos" representando sejam reconduzidos ao cargo. Creio que chegamos ao limite do suportável. Ler notícia abaixo, comparando-a com foto. Não se trata de montagem e aqueles que acompanham o programa Pânico na TV, da Rede TV, podem confirmar o que eu digo.




Repúdio total ao CIRCO NACIONAL

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) desfilou nesta quinta-feira (15) de cueca vermelha pelo Salão Azul do Congresso Nacional, atendendo a um pedido de um programa humorístico. Conhecido por sua irreverência, o senador já protagonizou a distribuição de cartão vermelho ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no auge da crise política enfrentada pela Casa, e até cantou um rap do Racionais MC em uma das comissões do Senado, em 2007. (Foto: Roberto Stuckert Filho/Agência O Globo)

IMAGEM SÓ PRA REFLETIR...


POBRE JOSÉ SARAMAGO... CARTA DO PROF. FELIPE AQUINO

CARTA AO DR. SARAMAGO


Dr. Saramago,

Sei que o Dr. José Saramago, Prêmio Nobel de literatura (1998), não lerá essa Carta, mas ao menos ela será um desagravo às palavras ofensivas com que se dirigiu ao Papa Bento XVI e à Igreja, derramando em suas palavras amargas toda a sua bílis raivosa contra Deus e sua Santa Igreja, mais uma vez.

Saramago, em Roma, fez o lançamento do seu novo livro “Caim”, no qual volta a tratar da religião. Na verdade a religião e a fé põem os supostos ateus em crise, por isso essa reação destemperada do escritor.

Os jornais e a internet noticiaram amplamente que em 14 de outubro (EFE) o escritor português José Saramago, em um colóquio com o filósofo italiano Paolo Flores D’Arcais, chamou o Papa Bento XVI de “cínico”, e disse que a “insolência reacionária” da Igreja precisa ser combatida com a “insolência da inteligência viva”.

Numa pesadíssima crítica destrutiva se referiu ao Papa como “neo-medievalista”, acusando-o de “cinismo intelectual”. Além disso, disse a Flores D’Arcais, que sempre foi um ateu “tranquilo”, mas que agora está mudando de idéia, porque, segundo ele “as insolências reacionárias da Igreja Católica precisam ser combatidas com a insolência da inteligência viva, do bom senso, da palavra responsável. Não podemos permitir que a verdade seja ofendida todos os dias por supostos representantes de Deus na Terra, os quais, na verdade, só tem interesse no poder.” Segundo Saramago, a Igreja não se importa com o destino das almas e sempre buscou o controle de seus corpos.

Dr. Saramago, antes de tudo quero lhe dizer que não temos ódio do senhor e de suas palavras; pois, Nosso Senhor nos ensinou a “pagar o mal com o bem” (Rm 12, 14), a amar os inimigos, e a abençoar os que nos amaldiçoam. Nossos mártires morreram e morrem perdoando os seus assassinos. Na verdade temos pena do senhor, pois, se de um lado o sr. é doutor nas Letras humanas, por outro lado ainda desconhece os primeiros rudimentos das Letras divinas e eternas.

Dr. Saramago, por que investir tão raivosamente contra o nosso Pedro de hoje, e contra a Santa Igreja? Que mal eles fazem? Será que são os culpados pelas guerras do mundo; pela miséria de tantos, pelas catástrofes da natureza? Será que o sr, qual novo Nero, quer nos culpar pelo incêndio de Roma?

Fiquei pensando Dr. Saramago, onde poderia estar a causa mais profunda desse ódio que há tanto tempo o sr. destila contra a Igreja? Faz-nos lembrar do que disse o Salmista: “Por que tumultuam as nações? Por que tramam os povos vãs conspirações? Erguem-se, juntos, os reis da terra, e os príncipes se unem para conspirar contra o Senhor e contra seu Cristo”. (Sl 2, 1-2)

Será que o sr. sofreu algum trauma religioso na infância ou na juventude por parte de alguém da Igreja que lhe deu um contra testemunho? É possível. Ou será que o sr. foi educado nos bancos da escola marxista eivada de ateísmo, materialismo e um laicismo anti católico tão difundido nas universidades?

O destempero de suas palavras nos dão o direito de fazer muitas indagações desse tipo; pois não são racionais, mas passionais; não precisamos ser psicólogos para ver que são influxos da sensibilidade ferida e recalcada sobre a razão.

Dr. Saramago, por que ferir tão injustamente o nosso grande Pastor universal? O senhor sabe que ele é considerado um dos melhores teólogos atuais. Sua eleição para Papa se deu num dos Conclaves mais rápidos da história. Sua santidade é notável, sua humildade explícita, como ele disse: “um humilde servo da vinha do Senhor”. Por que atacar a ele e a Igreja com tanta fúria? Saiba que atinge a todos nós seus filhos. Mas temos consciência que quando a sensibilidade cegou a razão, e a brutalidade venceu o argumento, a razão foi sufocada.

Será que o senhor ainda não reconheceu, o que os historiadores modernos tem repetido: que foi a Igreja quem salvou e moldou a nossa rica Civilização Ocidental da qual nos orgulhamos, onde se preza a liberdade, os direitos humanos, o respeito pela mulher e por cada pessoa? Sem o trabalho lento e paciente da Igreja durante cerca de dez séculos, após a queda do Império Romano (476) e a ameaça dos bárbaros, o Ocidente não seria o mesmo.

O senhor sabe que nossa Civilização foi gerada no bojo do Cristianismo que nos deu as ciências modernas, a saudável economia de livre mercado, a segurança das leis, a caridade como uma virtude, o esplendor da Arte e da Música, uma filosofia assentada na razão, a agricultura, a arquitetura, as universidades, as catedrais e muitos outros dons. O sr. sabe que nenhuma outra Instituição fez tanto pela caridade no mundo em todos os tempos.

O senhor sabe que foi a Igreja que fundou as Universidades, inclusive a de Coimbra, a famosa de sua Portugal. Sem elas o senhor não teria chegado ao Prêmio Nobel.

O que há de “cínico” em nosso Pastor maior?
Sabemos que os sofistas, quando não conseguem derrubar os argumentos do seu opositor, procuram, então, atingir sua pessoa, sua imagem, atirando-lhe sarcasmo. Ora, será que essas setas envenenadas contra Bento XVI não são conseqüência da falta de argumentos perante o que ele e a Igreja defendem há vinte séculos: o respeito à vida desde a geração até a morte natural, o não ao aborto, à eutanásia, à manipulação de vidas embrionárias, o não às tais “famílias alternativas”, etc.?

Ora, doutor Saramago, o senhor já é bastante vivido e conhecedor da História para saber o que afirmava Spalding, que as nações não perecem por falta de saber ou de riquezas, mas por falta de princípios morais.

O senhor acusa nosso Pai espiritual de cinismo intelectual; ora, o sr. sabe que ele é um dos maiores e melhores teólogos de nosso tempo, catedrático reconhecido no mundo todo. Portanto, atingindo a ele o sr. nos atinge a todos nós.

Onde pode haver cinismo em um líder mundial que só trabalha em favor da paz, do desarmamento dos povos, da fraternidade das nações, da defesa dos mais desvalidos.? Exatamente quando ele se reúne no Sínodo da África, debatendo as misérias desse Continente tão sofrido, e o modo de saná-las, o senhor fere o nosso Pastor tão injustamente! O que o senhor tem dito sobre os outros chefes de Estado que não fazem o mesmo pela humanidade?

O senhor acusa o Papa de “insolência reacionária”. Ora, o sr. sabe que o que ele defende não é a “sua” Verdade, mas a Daquele que mudou o mundo, e que disse a Pilatos: “eu vim para dar testemunho da verdade”; “Eu sou a Verdade”. O sr. sabe que a Verdade não pode mudar, senão não é verdade. O mesmo princípio de Arquimedes, do empuxo, descoberto dois séculos antes de Cristo, ainda hoje é ensinado nas melhores universidades do mundo, porque é verdade.

Bem disse o então cardeal Ratzinger na missa “pro elegendo pontífice”, que o mundo está dominado pelo “relativismo religioso” que quer eliminar a existência de uma verdade absoluta, querendo fazer tudo relativo, ao gosto de cada um. Por não aceitar essa “ditadura do relativismo” o sr. conjura o nosso Papa e a nossa Igreja. Eles não podem trair o Cristo, Caminho, Verdade e Vida.

O sr. diz ainda que agora vai partir para o ataque ateísta contra a Igreja. Gostaria apenas de relembrar-lhe que a Igreja não pode ser vencida por um poder meramente humano. Não perca seu tempo. Cristo lhe prometeu que as portas do inferno, que movem o coração dos que a perseguem, jamais prevalecerão contra ela.

Seria bom o sr. examinar os últimos dois mil anos da História para constatar a veracidade dessa Promessa. Onde está o Império Romano que quis destruí-la e que ceifou tantos mártires? Onde está a fúria de Napoleão que mandou prender Pio VII? Onde está a União Soviética de Stalin que perguntou “quantas legiões de soldados tem o papa?”. Onde está o nazismo, o comunismo, que tentaram eliminar a Igreja e a fé católica desde as suas raízes, e que fizeram tantos mártires?

Ora Dr. Saramago, será que o sr. ainda não entendeu que todos aqueles que se atiraram insanamente contra a Rocha de Pedro caíram para trás desolados? Será que precisamos de mais exemplos?

O sr. acusa o Papa também de querer apenas agir por “interesse e poder”. O interesse que ele procura é o bem das almas e das pessoas. Gostaria que o sr. lesse o que disse o Concilio Vaticano II:

“Nenhuma ambição terrestre move a Igreja. Com efeito, guiada pelo Espírito Santo ela pretende somente uma coisa: continuar a obra do próprio Cristo que veio ao mundo para dar testemunho da verdade (Jo 18,37), para salvar e não para condenar, para servir e não para ser servido” (Mt 20,28), (GS,3).

O poder do Papa é aquele que vem de Deus, não do povo, e que está ancorado nos corações dos seus filhos que o amam como dizia Catarina de Sena, “o Doce Cristo na Terra”.

Meu irmão Saramago, não o odiamos, ao contrário, o perdoamos; queremos repetir as palavras de Santo Estevão: “Senhor, não leve em conta as suas ofensas”. E mais: “Pai, perdoai-lhe não sabe o que faz”. Pedimos ao Senhor que conceda-lhe, antes de fechar os olhos para este mundo, a graça da conversão. É tudo o que desejamos e pedimos ao Senhor da Glória.

Prof. Felipe Rinaldo Queiroz de Aquino
www.cleofas.com.br

REFLEXÃO: Que ninguém tolere chegar à pena do pavão


A PENA DE PAVÃO



Conta uma lenda árabe que um nômade do deserto resolveu, certo dia, mudar de oásis. Reuniu todos os utensílios que possuía e de modo ordenado, foi colocando-os sobre o seu único camelo.

O animal era forte e paciente. Sem se perturbar, foi suportando o peso dos tapetes de predileção do seu dono. Depois, foram colocados sobre ele os quadros de paisagens árabes, maravilhosamente pintados.

Na seqüência, foram acomodados os objetos de cozinha, de vários tamanhos. Finalmente, vários baús cheios de quinquilharias. Nada podia ser dispensado. Tudo era importante. Tudo fazia parte da vida daquele nômade, que desejava montar o novo lar, em outras paragens, de igual forma que ali o tinha.

O animal agüentou firme, sem mostrar revolta alguma com o peso excessivo que lhe impunha o dono. Depois de algum tempo, o camelo estava abarrotado. Mas continuava de pé. O beduíno se preparava para partir, quando se recordou de um detalhe importante: uma pena de pavão.

Ele a utilizava como caneta para escrever cartas aos amigos, preenchendo a sua solidão, no deserto. Com cuidado, foi buscar a pena e encontrou um lugarzinho todo especial, para colocá-la em cima do camelo. Logo que fez isso, o animal arriou com o peso e morreu.

O homem ficou muito zangado e exclamou: ”Que animal mole! Não agüentou uma simples pena de pavão!”