quinta-feira, 19 de novembro de 2009

ARTIGO SEMANAL: 20 de novembro de 2009

OITO MILHÕES, DUZENTOS E SESSENTA E SEIS MIL E SEISCENTOS REAIS

“Nunca antes na história desse país” a politicagem foi tão velada-escancarada. O Teatro Nacional de Brasília, com lotação máxima de 1.400 assentos, teve que abrigar, no último dia 17, 1.800 pessoas para assistir ao lançamento do filme cuja trama é a biografia do “comandante-em-chefe”.

Da mesma forma, “nunca na história desse país” uma produção cinematográfica consumiu tanto dinheiro: R$ 16 milhões patrocinados pela AmBev, Camargo Corrêa, Embraer, Suez, Nestlé, OAS, Odebrecht, Oi e Volkswagen. Estas empresas, voluntariamente, sem nenhum pedido dos produtores, adiantaram-se em oferecer os recursos. Não precisa (ou precisa?) lembrar que a Oi, antiga Telemar, foi a mesma que “doou” R$ 10 milhões à empresa do filhinho do “comandante-em-chefe” anos atrás. Porque não “doaria” para o papai, já que o presentinho passado não deu em nada, como era de se esperar?


Maneira sofisticada de fazer doações irregulares para campanha pré-anunciada, está claríssima a intenção de, nas vésperas do pleito eleitoral presidencial, mais uma vez, ludibriar a massa, infelizmente, bastante manobrável. Não custará muito para que o filme seja exibido gratuita, e talvez obrigatoriamente, nas escolas e faculdades Brasil afora. Porque a intenção é evidente: assista à projeção, chore, emocione-se e vote “nela”.


Quem quiser votar na “ternura em pessoa”, vote, isso não é problema meu. É problema de quem quiser votar e optar por dar continuidade a um (des)governo populista, abortista, inescrupuloso e fantasioso que transformou o Brasil, ao longo de oito anos, numa verdadeira “ilha da fantasia”, onde “tudo está muito bem”!


O que questiono aqui é o aprofundamento do buraco em que estamos nos metendo. Enquanto a previsão do salário mínimo é de R$ 520,00 (ridículo!!!), e no momento em que famílias carentes são silenciadas com programas assistencialistas para os mais diversos gostos (agora teremos o “bolsa celular”), a “companheira Dilma” surge como a mãe dos pobres, justamente ela que, recentemente, no dia 08 de abril de 2009, apenas por fazer parte do Conselho Administrativo da Petrobrás (deve trabalhar muito), deliberou receber em causa própria, juntamente com demais membros (incluindo o Guido Mantega), “R$ 8.266.600,00 (oito milhões, duzentos e sessenta e seis mil e seiscentos reais), no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí incluídos: honorários mensais, gratificação de férias, gratificação natalina (13º salário), participação nos lucros e resultados; passagens aéreas, previdência privada complementar, e auxílio moradia”. Duvida? Acesse, então http://www2.petrobras.com.br/ri/port/InformacoesAcionistas/pdf/ATA_AGO_08abr09_port.pdf.

Esta senhora, que se orgulha (não sei do que!) de no passado ter patrocinado o terrorismo, seqüestros, assaltos e a anarquia no Brasil, agora oferece seu nome ao eleitorado. Na verdade, a “subversão” de muitos foi, na verdade, um investimento, em que conste as volumosas e gordas indenizações pagas por este (des)governo que aí está.


“Filho do Brasil” é o nome do filme. Eis o novo herói nacional. Em breve, uma “heroína”. Arquem com as consequências.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MORRE O PAI DO ESTRUTURALISMO


OS MOLUSCOS DO BRASIL
Texto publicado em
Aos 07 de novembro de 2009


“Aqui, Claude Lévi-Strauss descobriu o homem reduzido à sua condição de molusco. Perseguido pelo nazismo na II Guerra Mundial, ele tentou refugiar-se no país, mas Getúlio Vargas, o molusco que naquele tempo presidia o Brasil, fechou-lhe as portas”

Claude Lévi-Strauss descobriu o Brasil. O Brasil é assim mesmo: é descoberto e redescoberto continuamente, desde 1500. Se os portugueses, em 1500, descobriram o Brasil seguindo a corrente marinha, Claude Lévi-Strauss, quatro séculos mais tarde, em 1939, descobriu-o seguindo a linha telegráfica do marechal Rondon, em Mato Grosso. Ali, depois de se afastar da “escória de Cuiabá”, ele encontrou uma série de aldeias de índios em estado bruto, intocados pelos costumes do homem branco. Em particular, os nambiquaras.

Num de seus ensaios antropológicos, Claude Lévi-Strauss observou a indigência cultural dos nambiquaras e comparou-os a “uma raça gigante de formigas”. Eles se caracterizavam por ter orelhas grandes, por embriagar-se com “chicha”, por tocar uma música de uma nota só, por entreter-se cuspindo no rosto uns dos outros e por ignorar o estojo peniano devido à sua apatia sexual. Antes de Claude Lévi-Strauss, o geógrafo Edgar Roquette-Pinto já comparara os nambiquaras a “homens da Idade da Pedra”, acrescentando que a “pneumatose intestinal fá-los companheiros desagradáveis”. E o presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt, que passara por lá em 1914, acompanhado pelo marechal Rondon, dissera que os nambiquaras eram “ingênuos e ignorantes como animais domésticos”.

O contato com os nambiquaras deprimiu Claude Lévi-Strauss. Ele passou a se perguntar: “O que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?”. Ele só conseguiu encontrar a resposta alguns anos depois, quando estabeleceu as bases do estruturalismo: “O maior interesse oferecido pelos nambiquaras é que nos defrontamos com uma das formas de organização social e política mais simples que se possam imaginar”. E prosseguiu: “A diferente estrutura do aparelho digestivo de homens, bois e moluscos não indica diferentes funções de seus sistemas digestivos. A função é sempre a mesma, podendo ser mais bem estudada e compreendida em suas formas mais simples, como a de um molusco”.

No Brasil, Claude Lévi-Strauss descobriu o homem reduzido à sua condição de molusco. Perseguido pelo nazismo na II Guerra Mundial, por ser judeu, ele tentou refugiar-se no país, mas Getúlio Vargas, o molusco que naquele tempo presidia o Brasil, simplesmente lhe fechou as portas. Claude Lévi-Strauss morreu na última semana. Setenta anos depois de seu contato com os nambiquaras, seguindo a linha telegráfica do marechal Rondon, nós ainda nos caracterizamos por tocar música de uma nota só, por cuspir no rosto uns dos outros e por sofrer de pneumatose intestinal. Nós ainda temos uma das formas de organização social e política mais simples que se possam imaginar. E nós ainda procuramos responder às mesmas perguntas: o que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?

Por Diogo Mainardi

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

NÃO ESTAMOS DORMINDO...


As Instituições Militares
não estão nem serão facilmente dominadas
Ternuma Regional Brasília

Gen PChagas


Meditando sobre o futuro quase imediato do Brasil, fica fácil concluir que não há líder ou líderes políticos neste país com poder para enfrentar o atual presidente, Lula da Silva, em um embate eleitoral.

Sua identidade física, cultural e comportamental com a grande massa de manobra do eleitorado faz dele o único líder político com capacidade para manobrá-la na direção de sua vontade, interesses e ambições pessoais.

A massa de liderados do Sr Da Silva é composta por pessoas incultas, sofridas e exploradas pela histórica má qualidade moral dos políticos brasileiros, grupo no qual o presidente da República se enquadra com louvor. Soma-se a esta massa de iludidos, grandes banqueiros, integrantes de movimentos ditos "sociais" - em defesa de índios, negros, do meio ambiente, da reforma agrária (cujo exemplo mais deplorável é o espúrio MST), alguns inocentes úteis, crentes na “divindade” do “filho do Brasil”, e os eternos oportunistas de plantão, cuja confiabilidade foi entregue ao Diabo na negociata por suas almas.

Isto tudo já é muito, mas parece pouco aos ávidos olhos e mentes dos que, à sombra do líder, trabalham para consolidar o poder conquistado com as ferramentas da mentira, da omissão e da corrupção, entre outros vícios da natureza humana.

Há poucos dias assistimos ao lançamento do “Bolsa Cultura”, mais um subterfúgio assistencialista, mais um moirão a reforçar o curral eleitoral dos analfabetos funcionais, compulsados, como no regime de prisão modelar dos irmãos Castro, a assistir e ler aquilo que o partido lhes “sugere” como base para seu enriquecimento cultural.

Estas são constatações genéricas que saltam aos olhos de qualquer cidadão de bem que conheça e aprecie as virtudes do regime democrático. O Estado brasileiro está sendo, descaradamente aparelhado para conduzir sub-repticiamente a nação ao sistema totalitário, retrógrado, que há vinte anos foi banido da Europa e que tem sobre seus ombros mais de 100 milhões de cadáveres.

Todos os brasileiros minimamente instruídos sabem, consciente ou inconscientemente, que este é o fim colimado pelos “companheiros no poder”, basta olhar para os seus camaradas de aventuras na Venezuela, no Equador, na Bolívia, no Paraguai e na Argentina, todos inspirados no grande Castro, o ditador cubano.

A Candidata Dilma, dirigindo-se ao PC do B, cuja célula inspiradora, na China, é responsável por mais de 70 milhões de assassinatos em nome de uma “revolução cultural”, diz, sem medo ou vergonha, que "Falar do PCdoB é falar de luta, de superação, de desafios, de resistência e também de heroísmo. Falar de João Amazonas, Diógenes Arruda e dos companheiros mortos no Araguaia --e me refiro em especial a duas pessoas: Osvaldão e Helenira -- é falar da luta para fazer da grandeza desse país a grandeza de nosso povo. O desafio que nós militantes enfrentamos passa por aí...O PCdoB é uma das chamas que vai iluminar esse projeto junto com os partidos que integram nosso governo. Tenho certeza que essa chama vai brilhar para todo o Brasil".

É com este mesmo descaramento e desrespeito às vítimas do regime que todos os citados queriam para nós brasileiros, que é lembrado o nome do terrorista assassino Carlos Marighela como exemplo do heroísmo nacional! Só não vê quem não quer; o verdadeiro objetivo é transformar os soldados em anti-heróis da Pátria, pois quem mata herói é bandido!

Tudo isto evidencia o início da retirada da máscara, como bem prega a doutrina socialista, uma vez que, politicamente, não há mais o que temer, não há mais líderes ou oposição a enfrentar.

Há, no entanto, um problema a ser administrado com inteligência e cautela, qual seja, destruir o prestígio das únicas instituições que compartilham com Lula de elevados e ameaçadores índices de prestígio e confiança junto à sociedade: Os Militares.

Mas, ao mesmo tempo, é necessário fortalecê-los fisicamente para, com eles, assegurar a posse das fontes de arrecadação e, na hora oportuna, poder usá-los para garantir a tomada definitiva do poder. Foi assim em outras épocas e em outros lugares.

A politização das Forças é medida fundamental neste sentido. O primeiro passo será a indicação dos Comandantes pelo político que, na ocasião, estiver exercendo o cargo de Ministro da Defesa. Daí para as promoções a General dependerem do aval da “classe política” será um pequeno passo.

Outra medida significativa é a troca de heróis fardados por terroristas fanatizados pelo ódio à liberdade, mas, todas estas atitudes são demonstrações de medo e medo é fraqueza, é vulnerabilidade a ser explorada com oportunidade e determinação!

As Instituições Militares não estão nem serão facilmente dominadas.

Urge, todavia, que elas reajam ostensivamente, e compartilhem com toda a Nação, de forma peremptória, definitiva, clara e tonitroante, a sua opção de servir ao Brasil e apenas ao Brasil, à luz permanente de sua missão constitucional e dos pressupostos muito bem definidos nos Princípios Fundamentais da Carta Magna. Tudo com o objetivo de continuar a merecer o prestígio e a confiança da sociedade e a desencorajar, definitivamente, as tentativas de enfraquecê-las e de usá-las para a conquista do poder e para a destruição da democracia que ajudaram a conquistar com o sangue de verdadeiros heróis e de vítimas iludidas por fanáticos da utopia comunista.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

QUIXADÁ: TEATRO DE GUERRA AÉREA


Estado-Maior da Aeronáutica inclui Quixadá como campo de treinamento Cruzex V


O Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) está iniciando os trabalhos de planejamento da Quinta Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex V), série de exercícios conjuntos que reunirá em território brasileiro as Forças Aéreas da Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, França, Uruguai e Venezuela, entre os dias 8 e 19 de novembro de 2010.Representantes dos países que participarão das manobras iniciaram no último dia 04 uma reunião preliminar, sob a coordenação do EMAER, cuja finalidade é discutir os aspectos operacionais e logísticos do próximo evento.

Na área operacional, foram apresentados e debatidos, entre outros assuntos, as regras de engajamento e segurança, cenários a serem estabelecidos, alvos e previsões metereológicas para a época dos exercícios. Já na área logística, os assuntos abordados dizem respeito aos transportes de pessoal, alimentação, estocagem de cargas, infraestrutura nos hangares de manutenção e estacionamento das aeronaves de combate, entre outros.

A Cruzex V será realizada sob a coordenação do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) e envolverá as cidades brasileiras de Natal, Maxaranguape e Mossoró (RN), Recife (PE), Fortaleza e Quixadá (CE). As Bases Aéreas de Natal (BANT), Fortaleza (BAFZ) e Recife (BARF) receberão as aeronaves que tomarão parte da operação.

O principal objetivo da Cruzex é adestrar as Forças Aéreas participantes na condução de operações aéreas conjuntas, promovendo o aumento da interoperabilidade entre elas, além de consolidar a doutrina de utilização do padrão OTAN de Comando e Controle e ampliar a proficiência de suas tripulações.

Fonte:SBFZ

ARTIGO SEMANAL: 13 de novembro de 2009


O LAMENTO DE UM PIANO




Já viram um piano de cauda?

Todos admiram sua beleza, sua sonoridade, todos querem chegar perto, colocar a mão, apertar uma tecla... mesmo sem saber tocar.

Ele, sem dúvida, é lindo...

Mas, já viram um piano de coluna, ou um harmônio antigo, particularmente maltratado, encostado numa parede, coberto por um pano cheio de poeira?

Ninguém sequer deseja chegar perto. Suas teclas estão desniveladas e, com certeza, ele está desafinado pela falta de uso ou pelo pretérito uso inadequado.

Afiná-lo é tarefa para especialistas que têm ouvido aprimorado. Mesmo assim, nem sempre se recupera a afinação original.

Melhor optar por um piano ou por um harmônio novo, deixando no canto de parede aquele velho e benemérito instrumento, ou, então, levando-o para um museu.

Outra opção, mais prática, é levá-lo para o lixo, onde suas teclas, uma a uma, serão extraídas, para servirem de combustível aos que quiserem no fogo se esquentar e onde suas cordas (ou plaquetas), já deslocadas de seu corpo, servirão, no máximo, para alguma brincadeira de meninos.

Aquele que outrora dera tanto prazer a ouvidos atentos nada mais vale; aquilo que poderia ter sido objeto de cuidado, de carinho, de atenção e de amor por parte de alguns agora é lixo.

Ah, pobre piano, madeira nobre, jogado no lixo da indiferença. Deu tanto amor, esforçou-se tanto por atingir as mais belas e mais sonoras notas e nada em troca recebeu, só ingratidão.

Coitado do piano, outrora utilizado por mãos tão hábeis, agora entregue a mãos que, inadvertidamente, sequer sabem o que tocam.

Arrancaram-lhe suas teclas, suas cordas e seus martelos, arrancam-lhe o coração... coração que antes pulsava de amor, coração que agora chora de dor...

Desgraçado piano cuja madeira deveria ter sido destinada a qualquer outra coisa que não um nobre instrumento... ingenuamente, ele achava que teria lugar cativo na sala de estar a encher o ambiente com seus graves e seus agudos, alegrando os que chegavam e enchendo de saudades os que partiam.

Suas vibrações emocionavam as almas que o ouviam. No lixão, nada mais vibra... agora, só estala... a madeira estala sob a temperatura da fogueira. Os estalos são gemidos de dor e sofrimento de um piano que amou e fez amar.

Pobre e desgraçado piano: ei-lo no lixo... e não há quem o salve do fim final.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ARTIGO SEMANAL 06 de novembro de 2009


FORA O CRUCIFIXO


Em se tratando de “direitos humanos e sociais”, uma nova conceituação precisa ser estabelecida, uma vez que a teoria não condiz mais com a realidade. Um dos que carece de urgente revisão é “minorias”, outrora compreendido como “determinado grupo humano e social que esteja em inferioridade numérica em relação a um grupo majoritário e/ou dominante”, (http://pt.wikipedia.org/wiki/Minoria). Os grupos majoritários de hoje parecem não ser mais numericamente superiores. Senão vejamos.

O Ocidente, que acredita ser garantidor das liberdades individuais, retrocedeu vergonhosamente em matéria de liberdade religiosa, mais uma vez confundindo laicidade estatal com ódio religioso.
Esta semana, a excelsa Declaração Universal dos Direitos do Homem foi jogada na latrina, particularmente o artigo XVIII, cujo teor transcrevemos na íntegra: “todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular”, misturando-se ao que de mais sórdido já foi defecado pelos nem sempre clarividentes pretórios humanos.

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos exigiu a retirada dos crucifixos das salas de aula, ao que, como bom salesiano e com feliz ironia, o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado da Santa Sé, respondeu “esta Europa do terceiro milênio só nos deixa as abóboras das festas repetidamente celebradas [dos Halloween] e nos tira os símbolos mais queridos” (L’Osservatore Romano, 5 de novembro de 2009), reiterando que “se trata de verdadeiramente uma perda. Temos de procurar, com todas as forças, conservar os sinais de nossa fé, para quem crê e para quem não crê”. Disse isso, “após manifestar seu apreço pela iniciativa do governo italiano de entrar com um recurso contra a decisão dos juízes europeus” (Zenit, 4 de novembro de 2009).

Curioso, então, como uma minoria consegue impor sua vontade à esmagadora e bimilenar maioria cristã. O que seria da Europa e do mundo sem o cristianismo? Agora, sem mais nem menos, alguns poucos e desesperados ateus querem riscar dos livros de história e da face da Terra a marcante presença cristã, negando-lhe sua influência. O mais preocupante é que eles parecem conseguir: na Arábia Saudita é terminantemente proibido qualquer culto que seja não-muçulmano, inclusive na intimidade de seu lar; assim também em quase todos os países muçulmanos; na Argélia e no Egito existem leis anticonversão; no Iraque, as leis antiblasfêmias deixam os cristãos sem qualquer direito de defesa; na Índia, quem não é hindu tem grave dificuldade em ascender socialmente; conhecido é o patrocínio da China comunista à Igreja Patriótica, em oposição à Igreja de Roma. E nada disto é noticiado na imprensa ocidental.

Na América Latina, temos um laicismo que tende a expulsar o cristianismo da esfera pública, nos moldes das perseguições européias hodiernas. O que se ganha com isto? Absolutamente nada. Retiremos do cenário público o elemento religioso e instalaremos o caos, pois, mesmo do ponto de vista social e jurídico, a religião é ponto aglutinador de divergências e diferencial importantíssimo de pacificação.

Quando, contudo, uma minoria, em detrimento do direito da maioria, impõe sua vontade, temos uma afronta que não se deve tolerar. No caso em tela, retirar os crucifixos das salas de aula ou de órgãos públicos não é nem de longe um ato de “respeito” para uns poucos que não crêem; é, na verdade, um ultraje a um número muito maior de pessoas que crêem e que frequentam tais ambientes e, em síntese, uma agressão à humanidade que em Cristo Jesus tem o seu Senhor e Redentor.

Longe de ser um símbolo que dispersa, o crucifixo é um “símbolo de amor universal, não de exclusão; é sinal de acolhida”, concluiu o Cardeal Bertone, acima citado.

Eis que a Igreja, sempre perseguida, volta ao ciclo dos tempos primitivos: o das perseguições sistemáticas. A elas, pois, com Tertuliano, já no século II, “sangue de mártires, semente de cristãos”.

domingo, 1 de novembro de 2009

OS PASPALHÕES

LULA E ZELAYA

TÁTICAS DIFERENTES, MESMOS OBJETIVOS
Doc. nº 262 - 2009

MAIS UMA VEZ O GRUPO GUARARAPES FEMININA BRILHA. A DONA GLACY SE ESMEROU NOS SEUS COMENTÁRIOS.
GRUPO GUARARAPES


No “pastelão” LULA – ZELAYA iniciado no mês anterior, temos assistido
cenas dignas dos mais absurdos enredos de novelas televisivas. Os dois
atores principais – com cada um achando-se mais esperto que o outro – têm
patrocinado cenas que com certeza passarão para o anedotário da história
política das Américas.

Lula, entregou a Zelaya as chaves da Embaixada em Honduras, como se fossem
as de sua casa de campo ou de praia. E com a mesma sem cerimônia, Zelaya
instalou-se de mala e cuia, na Embaixada do Brasil. De início, mais de uma
centena de pessoas acompanhavam o fanfarrão. As dependências da Embaixada
foram – com carta branca – adaptadas pelo hóspede, conforme suas
necessidades. E para “firmar território”, na semana passada a “dona da
casa”, a senhora Xiomara Zelaya, achou-se no direito de expulsar quatro
jornalistas, sendo uma brasileira .

Mas, como Lula na ocasião tratava de um assunto mais interessante para
sua carreira, foi esse o acordo que prevaleceu. Empenhou-se tanto no
desempenho de seu novo papel, que passou a ser uma das figuras mais
solicitadas no cenário político internacional. Houve -se tão bem no papel
de LÍDER da América do Sul, que conquistou a chance de ser o HOSPEDEIRO DA
OLÍMPIADA de 2016.

Vencida esta etapa, Lula regressa ao país – depois de um pequeno giro
“triunfal” pelo mundo, para dedicar-se de corpo e alma, 24 horas por dia,
na campanha de sua sucessora.

Como é de seu costume, vem então, usando todos os recursos – válidos ou
não – para somar mais um ponto na sua discutível ÉTICA POLÍTICA. Os
recursos que estão sendo usados para próxima campanha sucessória, como é
costume no atual período político nacional, são os MAIS QUESTIONÁVEIS
possível. Tanto no campo político, como no legal.

Comportamento parecido tem o “kumpañero” Zelaya em Honduras. Tomou conta
do edifício da Embaixada, transformou as dependências específicas da
função, em hospedaria para sua família e acólitos que o acompanharam na
invasão consentida.

E ainda acha-se com direito de reclamar das atitudes tomadas pelo
presidente Micheletti. Considera uma ofensa os policiais armados, vigiando
o prédio da Embaixada. Sente-se também ofendido com a falta da coleta do
lixo, os cães que farejam os alimentos que entram na casa. Aqui, caberia a
pergunta: “será o cheiro da comida que incomoda os cães, ou dos hóspedes”?
Embora as atitudes dos dois “astros” mais famosos da atualidade política
da América Latina, tenham motivos diferentes, o comportamento é regido
pelos mesmos princípios. Ou seja: ÀS FAVAS A ÉTICA, a MORAL e o DECORO.
QUEM SABE DE MIM, SOU EU.

Glacy Cassou Domingues – Grupo Guararapes.
Fort. 22/10/2009.

UM POUCO DE HISTÓRIA: “OS DIRIGENTES DO Partido Comunista Chinês serão
objetos de sanções disciplinares caso mantenham relações disciplinares com
prostitutas ou freqüentem lugares vulgares”. Notícia publicada no Jornal
Diário do Nordeste de 22 de outubro de 2009. Lá poderão ser fuzilados.
Comentário: Será que as esquerdas brasileiras irão copiar o PCC? Aqui é
diferente. Quem freqüenta estes lugares é enaltecido e absolvido pela
Justiça. Quem é condenado é o proletário que fala que viu a autoridade
entrar na casa da luza vermelha. É sinal de machismo e por isso pode a até
ser candidato a governador do mais importante Estado do País? Quem é certo?
A China ou o Brasil?

REPASSEM E USEM A ARMA DA INTERNET