Maneira sofisticada de fazer doações irregulares para campanha pré-anunciada, está claríssima a intenção de, nas vésperas do pleito eleitoral presidencial, mais uma vez, ludibriar a massa, infelizmente, bastante manobrável. Não custará muito para que o filme seja exibido gratuita, e talvez obrigatoriamente, nas escolas e faculdades Brasil afora. Porque a intenção é evidente: assista à projeção, chore, emocione-se e vote “nela”.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
ARTIGO SEMANAL: 20 de novembro de 2009
Maneira sofisticada de fazer doações irregulares para campanha pré-anunciada, está claríssima a intenção de, nas vésperas do pleito eleitoral presidencial, mais uma vez, ludibriar a massa, infelizmente, bastante manobrável. Não custará muito para que o filme seja exibido gratuita, e talvez obrigatoriamente, nas escolas e faculdades Brasil afora. Porque a intenção é evidente: assista à projeção, chore, emocione-se e vote “nela”.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
MORRE O PAI DO ESTRUTURALISMO
Texto publicado em
Claude Lévi-Strauss descobriu o Brasil. O Brasil é assim mesmo: é descoberto e redescoberto continuamente, desde 1500. Se os portugueses, em 1500, descobriram o Brasil seguindo a corrente marinha, Claude Lévi-Strauss, quatro séculos mais tarde, em 1939, descobriu-o seguindo a linha telegráfica do marechal Rondon, em Mato Grosso. Ali, depois de se afastar da “escória de Cuiabá”, ele encontrou uma série de aldeias de índios em estado bruto, intocados pelos costumes do homem branco. Em particular, os nambiquaras.
Num de seus ensaios antropológicos, Claude Lévi-Strauss observou a indigência cultural dos nambiquaras e comparou-os a “uma raça gigante de formigas”. Eles se caracterizavam por ter orelhas grandes, por embriagar-se com “chicha”, por tocar uma música de uma nota só, por entreter-se cuspindo no rosto uns dos outros e por ignorar o estojo peniano devido à sua apatia sexual. Antes de Claude Lévi-Strauss, o geógrafo Edgar Roquette-Pinto já comparara os nambiquaras a “homens da Idade da Pedra”, acrescentando que a “pneumatose intestinal fá-los companheiros desagradáveis”. E o presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt, que passara por lá em 1914, acompanhado pelo marechal Rondon, dissera que os nambiquaras eram “ingênuos e ignorantes como animais domésticos”.
O contato com os nambiquaras deprimiu Claude Lévi-Strauss. Ele passou a se perguntar: “O que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?”. Ele só conseguiu encontrar a resposta alguns anos depois, quando estabeleceu as bases do estruturalismo: “O maior interesse oferecido pelos nambiquaras é que nos defrontamos com uma das formas de organização social e política mais simples que se possam imaginar”. E prosseguiu: “A diferente estrutura do aparelho digestivo de homens, bois e moluscos não indica diferentes funções de seus sistemas digestivos. A função é sempre a mesma, podendo ser mais bem estudada e compreendida em suas formas mais simples, como a de um molusco”.
No Brasil, Claude Lévi-Strauss descobriu o homem reduzido à sua condição de molusco. Perseguido pelo nazismo na II Guerra Mundial, por ser judeu, ele tentou refugiar-se no país, mas Getúlio Vargas, o molusco que naquele tempo presidia o Brasil, simplesmente lhe fechou as portas. Claude Lévi-Strauss morreu na última semana. Setenta anos depois de seu contato com os nambiquaras, seguindo a linha telegráfica do marechal Rondon, nós ainda nos caracterizamos por tocar música de uma nota só, por cuspir no rosto uns dos outros e por sofrer de pneumatose intestinal. Nós ainda temos uma das formas de organização social e política mais simples que se possam imaginar. E nós ainda procuramos responder às mesmas perguntas: o que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?
Por Diogo Mainardi
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
NÃO ESTAMOS DORMINDO...
Ternuma Regional Brasília
Gen PChagas
Meditando sobre o futuro quase imediato do Brasil, fica fácil concluir que não há líder ou líderes políticos neste país com poder para enfrentar o atual presidente, Lula da Silva, em um embate eleitoral.
Sua identidade física, cultural e comportamental com a grande massa de manobra do eleitorado faz dele o único líder político com capacidade para manobrá-la na direção de sua vontade, interesses e ambições pessoais.
A massa de liderados do Sr Da Silva é composta por pessoas incultas, sofridas e exploradas pela histórica má qualidade moral dos políticos brasileiros, grupo no qual o presidente da República se enquadra com louvor. Soma-se a esta massa de iludidos, grandes banqueiros, integrantes de movimentos ditos "sociais" - em defesa de índios, negros, do meio ambiente, da reforma agrária (cujo exemplo mais deplorável é o espúrio MST), alguns inocentes úteis, crentes na “divindade” do “filho do Brasil”, e os eternos oportunistas de plantão, cuja confiabilidade foi entregue ao Diabo na negociata por suas almas.
Isto tudo já é muito, mas parece pouco aos ávidos olhos e mentes dos que, à sombra do líder, trabalham para consolidar o poder conquistado com as ferramentas da mentira, da omissão e da corrupção, entre outros vícios da natureza humana.
Há poucos dias assistimos ao lançamento do “Bolsa Cultura”, mais um subterfúgio assistencialista, mais um moirão a reforçar o curral eleitoral dos analfabetos funcionais, compulsados, como no regime de prisão modelar dos irmãos Castro, a assistir e ler aquilo que o partido lhes “sugere” como base para seu enriquecimento cultural.
Estas são constatações genéricas que saltam aos olhos de qualquer cidadão de bem que conheça e aprecie as virtudes do regime democrático. O Estado brasileiro está sendo, descaradamente aparelhado para conduzir sub-repticiamente a nação ao sistema totalitário, retrógrado, que há vinte anos foi banido da Europa e que tem sobre seus ombros mais de 100 milhões de cadáveres.
Todos os brasileiros minimamente instruídos sabem, consciente ou inconscientemente, que este é o fim colimado pelos “companheiros no poder”, basta olhar para os seus camaradas de aventuras na Venezuela, no Equador, na Bolívia, no Paraguai e na Argentina, todos inspirados no grande Castro, o ditador cubano.
A Candidata Dilma, dirigindo-se ao PC do B, cuja célula inspiradora, na China, é responsável por mais de 70 milhões de assassinatos em nome de uma “revolução cultural”, diz, sem medo ou vergonha, que "Falar do PCdoB é falar de luta, de superação, de desafios, de resistência e também de heroísmo. Falar de João Amazonas, Diógenes Arruda e dos companheiros mortos no Araguaia --e me refiro em especial a duas pessoas: Osvaldão e Helenira -- é falar da luta para fazer da grandeza desse país a grandeza de nosso povo. O desafio que nós militantes enfrentamos passa por aí...O PCdoB é uma das chamas que vai iluminar esse projeto junto com os partidos que integram nosso governo. Tenho certeza que essa chama vai brilhar para todo o Brasil".
É com este mesmo descaramento e desrespeito às vítimas do regime que todos os citados queriam para nós brasileiros, que é lembrado o nome do terrorista assassino Carlos Marighela como exemplo do heroísmo nacional! Só não vê quem não quer; o verdadeiro objetivo é transformar os soldados em anti-heróis da Pátria, pois quem mata herói é bandido!
Tudo isto evidencia o início da retirada da máscara, como bem prega a doutrina socialista, uma vez que, politicamente, não há mais o que temer, não há mais líderes ou oposição a enfrentar.
Há, no entanto, um problema a ser administrado com inteligência e cautela, qual seja, destruir o prestígio das únicas instituições que compartilham com Lula de elevados e ameaçadores índices de prestígio e confiança junto à sociedade: Os Militares.
Mas, ao mesmo tempo, é necessário fortalecê-los fisicamente para, com eles, assegurar a posse das fontes de arrecadação e, na hora oportuna, poder usá-los para garantir a tomada definitiva do poder. Foi assim em outras épocas e em outros lugares.
A politização das Forças é medida fundamental neste sentido. O primeiro passo será a indicação dos Comandantes pelo político que, na ocasião, estiver exercendo o cargo de Ministro da Defesa. Daí para as promoções a General dependerem do aval da “classe política” será um pequeno passo.
Outra medida significativa é a troca de heróis fardados por terroristas fanatizados pelo ódio à liberdade, mas, todas estas atitudes são demonstrações de medo e medo é fraqueza, é vulnerabilidade a ser explorada com oportunidade e determinação!
As Instituições Militares não estão nem serão facilmente dominadas.
Urge, todavia, que elas reajam ostensivamente, e compartilhem com toda a Nação, de forma peremptória, definitiva, clara e tonitroante, a sua opção de servir ao Brasil e apenas ao Brasil, à luz permanente de sua missão constitucional e dos pressupostos muito bem definidos nos Princípios Fundamentais da Carta Magna. Tudo com o objetivo de continuar a merecer o prestígio e a confiança da sociedade e a desencorajar, definitivamente, as tentativas de enfraquecê-las e de usá-las para a conquista do poder e para a destruição da democracia que ajudaram a conquistar com o sangue de verdadeiros heróis e de vítimas iludidas por fanáticos da utopia comunista.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
QUIXADÁ: TEATRO DE GUERRA AÉREA
Na área operacional, foram apresentados e debatidos, entre outros assuntos, as regras de engajamento e segurança, cenários a serem estabelecidos, alvos e previsões metereológicas para a época dos exercícios. Já na área logística, os assuntos abordados dizem respeito aos transportes de pessoal, alimentação, estocagem de cargas, infraestrutura nos hangares de manutenção e estacionamento das aeronaves de combate, entre outros.
A Cruzex V será realizada sob a coordenação do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) e envolverá as cidades brasileiras de Natal, Maxaranguape e Mossoró (RN), Recife (PE), Fortaleza e Quixadá (CE). As Bases Aéreas de Natal (BANT), Fortaleza (BAFZ) e Recife (BARF) receberão as aeronaves que tomarão parte da operação.
O principal objetivo da Cruzex é adestrar as Forças Aéreas participantes na condução de operações aéreas conjuntas, promovendo o aumento da interoperabilidade entre elas, além de consolidar a doutrina de utilização do padrão OTAN de Comando e Controle e ampliar a proficiência de suas tripulações.
Fonte:SBFZ
ARTIGO SEMANAL: 13 de novembro de 2009
Já viram um piano de cauda?
Todos admiram sua beleza, sua sonoridade, todos querem chegar perto, colocar a mão, apertar uma tecla... mesmo sem saber tocar.
Ele, sem dúvida, é lindo...
Mas, já viram um piano de coluna, ou um harmônio antigo, particularmente maltratado, encostado numa parede, coberto por um pano cheio de poeira?
Ninguém sequer deseja chegar perto. Suas teclas estão desniveladas e, com certeza, ele está desafinado pela falta de uso ou pelo pretérito uso inadequado.
Afiná-lo é tarefa para especialistas que têm ouvido aprimorado. Mesmo assim, nem sempre se recupera a afinação original.
Melhor optar por um piano ou por um harmônio novo, deixando no canto de parede aquele velho e benemérito instrumento, ou, então, levando-o para um museu.
Outra opção, mais prática, é levá-lo para o lixo, onde suas teclas, uma a uma, serão extraídas, para servirem de combustível aos que quiserem no fogo se esquentar e onde suas cordas (ou plaquetas), já deslocadas de seu corpo, servirão, no máximo, para alguma brincadeira de meninos.
Aquele que outrora dera tanto prazer a ouvidos atentos nada mais vale; aquilo que poderia ter sido objeto de cuidado, de carinho, de atenção e de amor por parte de alguns agora é lixo.
Ah, pobre piano, madeira nobre, jogado no lixo da indiferença. Deu tanto amor, esforçou-se tanto por atingir as mais belas e mais sonoras notas e nada em troca recebeu, só ingratidão.
Coitado do piano, outrora utilizado por mãos tão hábeis, agora entregue a mãos que, inadvertidamente, sequer sabem o que tocam.
Arrancaram-lhe suas teclas, suas cordas e seus martelos, arrancam-lhe o coração... coração que antes pulsava de amor, coração que agora chora de dor...
Desgraçado piano cuja madeira deveria ter sido destinada a qualquer outra coisa que não um nobre instrumento... ingenuamente, ele achava que teria lugar cativo na sala de estar a encher o ambiente com seus graves e seus agudos, alegrando os que chegavam e enchendo de saudades os que partiam.
Suas vibrações emocionavam as almas que o ouviam. No lixão, nada mais vibra... agora, só estala... a madeira estala sob a temperatura da fogueira. Os estalos são gemidos de dor e sofrimento de um piano que amou e fez amar.
Pobre e desgraçado piano: ei-lo no lixo... e não há quem o salve do fim final.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
ARTIGO SEMANAL 06 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
OS PASPALHÕES
TÁTICAS DIFERENTES, MESMOS OBJETIVOS
MAIS UMA VEZ O GRUPO GUARARAPES FEMININA BRILHA. A DONA GLACY SE ESMEROU NOS SEUS COMENTÁRIOS.
GRUPO GUARARAPES
No “pastelão” LULA – ZELAYA iniciado no mês anterior, temos assistido
cenas dignas dos mais absurdos enredos de novelas televisivas. Os dois
atores principais – com cada um achando-se mais esperto que o outro – têm
patrocinado cenas que com certeza passarão para o anedotário da história
política das Américas.
Lula, entregou a Zelaya as chaves da Embaixada em Honduras, como se fossem
as de sua casa de campo ou de praia. E com a mesma sem cerimônia, Zelaya
instalou-se de mala e cuia, na Embaixada do Brasil. De início, mais de uma
centena de pessoas acompanhavam o fanfarrão. As dependências da Embaixada
foram – com carta branca – adaptadas pelo hóspede, conforme suas
necessidades. E para “firmar território”, na semana passada a “dona da
casa”, a senhora Xiomara Zelaya, achou-se no direito de expulsar quatro
jornalistas, sendo uma brasileira .
Mas, como Lula na ocasião tratava de um assunto mais interessante para
sua carreira, foi esse o acordo que prevaleceu. Empenhou-se tanto no
desempenho de seu novo papel, que passou a ser uma das figuras mais
solicitadas no cenário político internacional. Houve -se tão bem no papel
de LÍDER da América do Sul, que conquistou a chance de ser o HOSPEDEIRO DA
OLÍMPIADA de 2016.
Vencida esta etapa, Lula regressa ao país – depois de um pequeno giro
“triunfal” pelo mundo, para dedicar-se de corpo e alma, 24 horas por dia,
na campanha de sua sucessora.
Como é de seu costume, vem então, usando todos os recursos – válidos ou
não – para somar mais um ponto na sua discutível ÉTICA POLÍTICA. Os
recursos que estão sendo usados para próxima campanha sucessória, como é
costume no atual período político nacional, são os MAIS QUESTIONÁVEIS
possível. Tanto no campo político, como no legal.
Comportamento parecido tem o “kumpañero” Zelaya em Honduras. Tomou conta
do edifício da Embaixada, transformou as dependências específicas da
função, em hospedaria para sua família e acólitos que o acompanharam na
invasão consentida.
E ainda acha-se com direito de reclamar das atitudes tomadas pelo
presidente Micheletti. Considera uma ofensa os policiais armados, vigiando
o prédio da Embaixada. Sente-se também ofendido com a falta da coleta do
lixo, os cães que farejam os alimentos que entram na casa. Aqui, caberia a
pergunta: “será o cheiro da comida que incomoda os cães, ou dos hóspedes”?
Embora as atitudes dos dois “astros” mais famosos da atualidade política
da América Latina, tenham motivos diferentes, o comportamento é regido
pelos mesmos princípios. Ou seja: ÀS FAVAS A ÉTICA, a MORAL e o DECORO.
QUEM SABE DE MIM, SOU EU.
Glacy Cassou Domingues – Grupo Guararapes.
Fort. 22/10/2009.
UM POUCO DE HISTÓRIA: “OS DIRIGENTES DO Partido Comunista Chinês serão
objetos de sanções disciplinares caso mantenham relações disciplinares com
prostitutas ou freqüentem lugares vulgares”. Notícia publicada no Jornal
Diário do Nordeste de 22 de outubro de 2009. Lá poderão ser fuzilados.
Comentário: Será que as esquerdas brasileiras irão copiar o PCC? Aqui é
diferente. Quem freqüenta estes lugares é enaltecido e absolvido pela
Justiça. Quem é condenado é o proletário que fala que viu a autoridade
entrar na casa da luza vermelha. É sinal de machismo e por isso pode a até
ser candidato a governador do mais importante Estado do País? Quem é certo?
A China ou o Brasil?
REPASSEM E USEM A ARMA DA INTERNET
sábado, 31 de outubro de 2009
EXÉRCITO LANÇA ENQUETE
O Exército Brasileiro está promovendo em seu portal na internet uma enquete para a escolha do nome da nova Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Média Sobre Rodas - VBTP-MR -, projeto até então conhecido informalmente como "Urutu III". Os internautas podem escolher entre três nomes: Guarani, Tapuia e Goitacás.
O projeto VBTP-MR é um desenvolvimento conjunto entre o Exército Brasileiro e a Iveco, vencedora de uma licitação promovida pela Força Terrestre em 2007. A maquete do primeiro protótipo foi apresentada oficialmente na LAAD 2009, em abril.
A nova viatura será um veículo de transporte de 18 toneladas, equipado com motor diesel, com tração 6x6 e capacidade anfíbia, capaz de carregar 11 militares. As especificações básicas indicam 6,9 metros de comprimento, 2,7 metros de largura e 2,34 metros de altura. O modelo poderá ser equipado com uma torre armada com operação por controle remoto para diversas aplicações diferentes e poderá ser aerotransportado por um avião C-130 Hercules ou futuramente pelo Embraer KC-390.
O primeiro protótipo será construído na fábrica da Iveco em Sete Lagoas (MG). Esta primeira unidade deverá estar pronta em 2010, para o início da fase de testes. Outras 16 unidades serão construídas em Sete Lagoas e testadas até 2011.
Para votar, acesse o link http://www.pesquisa.exercito.gov.br/pesquisa/index.php?sid=66235
NOTA OFICIAL DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA
A aeronave pousou no rio Ituí, afluente do rio Javari, entre as Aldeias Aurélio (da Tribo dos Matis) e Rio Novo (da Tribo dos Murugos). O C-98 foi inicialmente localizado por índios da tribo dos Matis e a Força Aérea Brasileira enviou para o local as aeronaves que estavam engajadas na operação de busca.
O C-98 Caravan pertence ao 7º Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), sediado em Manaus (AM), e desapareceu na manhã de ontem (29/10) quando realizava um voo entre as cidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM). Onze pessoas estavam a bordo, sendo quatro militares e sete civis.
Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Fundação Nacional de Saúde
Fonte: CECOMSAER
SOBREVIVENTES SÃO RESGATADOS
Os sobreviventes são:
2° Tenente José Ananias da Silva Pereira
1° Sargento Edmar Simões Lourenço
Sra. Josiléia Vanessa de Almeida
Sra. Maria das Graças Rodrigues Nobre
Sra. Maria das Dores Silva Carvalho
Sra. Marina de Almeida Lima
Sra. Diana Rodrigues Soares
Sr. Marcelo Nápoles de Melo
Familiares dos funcionários da Funasa chegarão a Cruzeiro do Sul transportados por um avião C-97 (Brasília) da FAB vindo de Tabatinga.
Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Assessoria de Comunicação Social da Fundação Nacional de Saúde
Fonte: CECOMSAER
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
ARTIGO SEMANAL: 30 de outubro de 2009
Um movimento interior de tristeza por vezes invade o coração humano. Um misto de angústia e de sofrimento faz com que a alma, já machucada por experiências passadas, só aumenta a sensação de que estamos marchando para a tão indesejada infelicidade, certos de que nunca a alcançaremos.
A que isto se deve? Tantos são os fatores que é objetivamente impossível elencar as causas que nos dão a sensação (e a certeza) de quem estamos sós, mesmo quando em meio a uma multidão, de que poucos nos apóiam, mesmo quando encontramos um ombro amigo, de que a dor nunca irá passar, mesmo quando tomamos quilos de ansiolíticos, antidepressivos, calmantes, pois a dor é nossa e somente nossa, pois nunca poderemos partilhá-la com ninguém.
Contudo, imagino que aquilo que o que faz uma pessoa sofrer é a indiferença e a incompreensão com que lhe tratam: amar sem ser amado, doar sem ser acolhido, buscar e não encontrar, por si mesmas, já são as maiores condenações impostas a quem busca tão somente as migalhas da alegria que caem da mesa de quem já é abundantemente feliz, qual rico opulento da parábola do pobre Lázaro.
A rejeição em alguns, diferentemente de em alguns heróis resilientes, pode chegar a consequências funestas e levar a atitudes desesperadoras, como o suicídio. A arte de “desprezar o desprezo” não é de todos e não devemos de modo algum condenar quem não consegue reagir a uma “pancada psicológica”. O fastio alimentar, o desgosto, a falta de esperança, a vontade de não ver ninguém e o isolamento são alguns dos sintomas daquilo que pode ser uma depressão ou uma alteração grave humor de um portador de um TAB (Transtorno Afetivo Bipolar), por exemplo.
Mas, além disso, nada pior que o preconceito com que os chamados “normais” tratam os que sofrem da “tristeza crônica” (aqui generalizo as patologias psíquicas). Aliás, diga-se de passagem, quem é normal? Eu não sou! Você é? O preconceito é a arma utilizada para assassinar os que não se enquadram nos nossos esquemas ridicularmente pré-elaborados, particularmente quando nos julgamos donos da verdade. E preconceitos existem em todos os lugares, principalmente nas relações humanas, como na religião, na política, na economia, na cor da pele e por aí vai.
Você está triste? Qual o nível de sua tristeza? Normal? Passa do normal? Acha que deve procurar ajuda psicológica? Não está? Então, que se pode fazer para amenizar o sofrimento de quem está triste, trancado há dias num túmulo (quarto escuro), sem comer, sem se medicar, sem vontade de fazer nada, nem viver?
Somos capazes, ao menos, de nos lembrar com carinho de quem vive assim? Apenas isto, já é Evangelho: “o que fizestes a um dos pequeninos foi a mim que o fizestes”.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Artigo Semanal: 23 de outubro de 2009
No caminho, encontrou um menino sentado no chão, com a cabeça entre os joelhos, e chorando muito. Querendo saber o motivo de tantas lágrimas, o sábio rei sentou-se ao lado do menino e perguntou:
- Por quê choras?
O rei, consternado, sentindo que não podia fazer nada, limitou-se a ouvir o pranto do menino e a dar-lhe uma sacola com pão e leite, para a sua jornada. E seguiu o seu caminho.
Mais adiante, encontrou um grupo de formigas trabalhando. Perante Sua Majestade, as formigas pararam e inclinaram a cabeça, numa súdita saudação. O rei dirigiu-lhes a atenção, mas percebeu que uma delas não tinha parado. Pelo contrário, continuou a trabalhar, carregando uma pedra às costas. Quando chegou na beira do rio, jogou a pedra dentro d’água e voltou para pegar outra.
Intrigado, o rei perguntou-lhe em tom de ironia:
O rei incomodou-se com a impossibilidade de tal obra. Uma velha formiga, que já estava subindo pela roupa do rei, dirigiu-se ao seu ouvido e disse-lhe:
- Por quê?, perguntou o rei.
- Trata-se de uma formiga macho que, no passado, apaixonou-se por uma formiga fêmea. Acontece que esta formiga fêmea teve que mudar-se para o outro lado do rio, com a sua família.
O rei Salomão, ficou edificado com o exemplo de perseverança da formiga, que, desde a sua chegada, já tinha carregado umas quatro ou cinco pedras, aumentando o tamanho de sua construção. E tomou o seu caminho de volta ao palácio.
No caminho, no mesmo lugar, reencontrou o menino, ainda sentado no chão, chorando e com o saco de pão e leite ao seu lado. Numa atitude paternal, o rei sentou-se no chão e começou a contar-lhe a estória de uma formiga que construía pontes de pedras...
Qual a nossa atitude perante as dificuldades e dúvidas da vida? Ficamos sentados no chão, chorando, com medo da distância a ser percorrida, ou carregamos pedras, para construir pontes que destruam os sofrimentos?
Pontes unem!
POLITICAGEM
GUERRA NO RIO
domingo, 18 de outubro de 2009
ELIANE CANTANHÊDE
Brigadeiro Juniti Saito diz que a intenção do governo é renovar totalmente a frota de caças e chegar a 88 novos aparelhos até 2025
Os F-5M são jatos supersônicos adquiridos nos anos 70, modernizados pela Embraer nesta década. Eles vão ficar baseados em Manaus, enquanto as únicas frotas da FAB existentes na região (de turboélices Super Tucanos fabricados pela Embraer) devem continuar em Porto Velho e Boa Vista.
A informação foi dada ontem pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, em palestra a oficiais da reserva, na qual adiantou que a intenção do governo é renovar totalmente a frota de caças e chegar até a 88 novos aparelhos até 2025.
Desse total, 36 serão obtidos inicialmente com o programa FX-2, a ser fechado neste ano. Estão em disputa o F-18 Super Hornet da Boeing (EUA), o Rafale da Dassault (França) e o Gripen NG da Saab (Suécia). O vencedor não apenas fornecerá as 36 primeiras unidades, como será base para as etapas seguintes da renovação, substituindo gradativamente os Mirage e os F-5, da década de 1970, e o AMX, programa Brasil-Itália da década de 1990. A expectativa da FAB é que, além de adquirir aeronaves, o país também possa se habilitar a montá-las e a produzir parte de suas peças internamente.
Os concorrentes acenam com a possibilidade de integrar às suas aeronaves componentes que venham a ser fabricados no Brasil, que passaria assim a ser fornecedor nos pacotes de exportação da vencedora.
Os governos e as empresas estrangeiras que concorrem têm tido uma atuação agressiva com o governo, o Congresso e a imprensa, já que se trata de uma das maiores disputas no setor hoje. Além do Brasil, só Índia e Dinamarca estão em processo de compra de caças.
Os novos caças vão aprofundar o remanejamento das bases da Aeronáutica (iniciado com a nova frota de Manaus), que tem dois objetivos básicos: atender a Amazônia e começar a patrulhar a área do pré-sal, faixa de 800 quilômetros entre Espírito Santo e Santa Catarina.
Visando esses dois alvos, o ministro Nelson Jobim (Defesa) irá na próxima quarta para a Itália, onde visitará estaleiros e discutirá parcerias na área de navios-patrulha, que atuam tanto em alto-mar quanto em rios. Esse é um novo projeto da Marinha, agregado ao pacote com a França de compra de submarinos Scorpène e de construção de um submarino nacional de propulsão nuclear.
Jobim, que conversou ontem com o chanceler Celso Amorim no Itamaraty, também discute com países da África, como Angola, uma política comum de proteção do Atlântico Sul. Defesa e Itamaraty tentam acertar ainda projetos de cooperação com a China para desenvolver e operar porta-aviões e um discurso comum do Brasil na conferência internacional sobre o TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear), que a ONU patrocina em abril de 2010.
Jobim fez um apelo a Amorim para que o Itamaraty acelere a assinatura de um acordo Brasil-EUA, para que a Força Aérea norte-americana possa adquirir cem aviões Super Tucano da Embraer sem licitação agora e a Marinha do país possa fazer o mesmo mais adiante.
Fonte: Folha de S.Paulo
sábado, 17 de outubro de 2009
VERGONHA!! VERGONHA!! VERGONHA!! EU AINDA ACREDITAVA NELE.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) desfilou nesta quinta-feira (15) de cueca vermelha pelo Salão Azul do Congresso Nacional, atendendo a um pedido de um programa humorístico. Conhecido por sua irreverência, o senador já protagonizou a distribuição de cartão vermelho ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no auge da crise política enfrentada pela Casa, e até cantou um rap do Racionais MC em uma das comissões do Senado, em 2007. (Foto: Roberto Stuckert Filho/Agência O Globo)
POBRE JOSÉ SARAMAGO... CARTA DO PROF. FELIPE AQUINO
Dr. Saramago,
Sei que o Dr. José Saramago, Prêmio Nobel de literatura (1998), não lerá essa Carta, mas ao menos ela será um desagravo às palavras ofensivas com que se dirigiu ao Papa Bento XVI e à Igreja, derramando em suas palavras amargas toda a sua bílis raivosa contra Deus e sua Santa Igreja, mais uma vez.
Saramago, em Roma, fez o lançamento do seu novo livro “Caim”, no qual volta a tratar da religião. Na verdade a religião e a fé põem os supostos ateus em crise, por isso essa reação destemperada do escritor.
Os jornais e a internet noticiaram amplamente que em 14 de outubro (EFE) o escritor português José Saramago, em um colóquio com o filósofo italiano Paolo Flores D’Arcais, chamou o Papa Bento XVI de “cínico”, e disse que a “insolência reacionária” da Igreja precisa ser combatida com a “insolência da inteligência viva”.
Numa pesadíssima crítica destrutiva se referiu ao Papa como “neo-medievalista”, acusando-o de “cinismo intelectual”. Além disso, disse a Flores D’Arcais, que sempre foi um ateu “tranquilo”, mas que agora está mudando de idéia, porque, segundo ele “as insolências reacionárias da Igreja Católica precisam ser combatidas com a insolência da inteligência viva, do bom senso, da palavra responsável. Não podemos permitir que a verdade seja ofendida todos os dias por supostos representantes de Deus na Terra, os quais, na verdade, só tem interesse no poder.” Segundo Saramago, a Igreja não se importa com o destino das almas e sempre buscou o controle de seus corpos.
Dr. Saramago, antes de tudo quero lhe dizer que não temos ódio do senhor e de suas palavras; pois, Nosso Senhor nos ensinou a “pagar o mal com o bem” (Rm 12, 14), a amar os inimigos, e a abençoar os que nos amaldiçoam. Nossos mártires morreram e morrem perdoando os seus assassinos. Na verdade temos pena do senhor, pois, se de um lado o sr. é doutor nas Letras humanas, por outro lado ainda desconhece os primeiros rudimentos das Letras divinas e eternas.
Dr. Saramago, por que investir tão raivosamente contra o nosso Pedro de hoje, e contra a Santa Igreja? Que mal eles fazem? Será que são os culpados pelas guerras do mundo; pela miséria de tantos, pelas catástrofes da natureza? Será que o sr, qual novo Nero, quer nos culpar pelo incêndio de Roma?
Fiquei pensando Dr. Saramago, onde poderia estar a causa mais profunda desse ódio que há tanto tempo o sr. destila contra a Igreja? Faz-nos lembrar do que disse o Salmista: “Por que tumultuam as nações? Por que tramam os povos vãs conspirações? Erguem-se, juntos, os reis da terra, e os príncipes se unem para conspirar contra o Senhor e contra seu Cristo”. (Sl 2, 1-2)
Será que o sr. sofreu algum trauma religioso na infância ou na juventude por parte de alguém da Igreja que lhe deu um contra testemunho? É possível. Ou será que o sr. foi educado nos bancos da escola marxista eivada de ateísmo, materialismo e um laicismo anti católico tão difundido nas universidades?
O destempero de suas palavras nos dão o direito de fazer muitas indagações desse tipo; pois não são racionais, mas passionais; não precisamos ser psicólogos para ver que são influxos da sensibilidade ferida e recalcada sobre a razão.
Dr. Saramago, por que ferir tão injustamente o nosso grande Pastor universal? O senhor sabe que ele é considerado um dos melhores teólogos atuais. Sua eleição para Papa se deu num dos Conclaves mais rápidos da história. Sua santidade é notável, sua humildade explícita, como ele disse: “um humilde servo da vinha do Senhor”. Por que atacar a ele e a Igreja com tanta fúria? Saiba que atinge a todos nós seus filhos. Mas temos consciência que quando a sensibilidade cegou a razão, e a brutalidade venceu o argumento, a razão foi sufocada.
Será que o senhor ainda não reconheceu, o que os historiadores modernos tem repetido: que foi a Igreja quem salvou e moldou a nossa rica Civilização Ocidental da qual nos orgulhamos, onde se preza a liberdade, os direitos humanos, o respeito pela mulher e por cada pessoa? Sem o trabalho lento e paciente da Igreja durante cerca de dez séculos, após a queda do Império Romano (476) e a ameaça dos bárbaros, o Ocidente não seria o mesmo.
O senhor sabe que nossa Civilização foi gerada no bojo do Cristianismo que nos deu as ciências modernas, a saudável economia de livre mercado, a segurança das leis, a caridade como uma virtude, o esplendor da Arte e da Música, uma filosofia assentada na razão, a agricultura, a arquitetura, as universidades, as catedrais e muitos outros dons. O sr. sabe que nenhuma outra Instituição fez tanto pela caridade no mundo em todos os tempos.
O senhor sabe que foi a Igreja que fundou as Universidades, inclusive a de Coimbra, a famosa de sua Portugal. Sem elas o senhor não teria chegado ao Prêmio Nobel.
O que há de “cínico” em nosso Pastor maior?
Ora, doutor Saramago, o senhor já é bastante vivido e conhecedor da História para saber o que afirmava Spalding, que as nações não perecem por falta de saber ou de riquezas, mas por falta de princípios morais.
O senhor acusa nosso Pai espiritual de cinismo intelectual; ora, o sr. sabe que ele é um dos maiores e melhores teólogos de nosso tempo, catedrático reconhecido no mundo todo. Portanto, atingindo a ele o sr. nos atinge a todos nós.
Onde pode haver cinismo em um líder mundial que só trabalha em favor da paz, do desarmamento dos povos, da fraternidade das nações, da defesa dos mais desvalidos.? Exatamente quando ele se reúne no Sínodo da África, debatendo as misérias desse Continente tão sofrido, e o modo de saná-las, o senhor fere o nosso Pastor tão injustamente! O que o senhor tem dito sobre os outros chefes de Estado que não fazem o mesmo pela humanidade?
O senhor acusa o Papa de “insolência reacionária”. Ora, o sr. sabe que o que ele defende não é a “sua” Verdade, mas a Daquele que mudou o mundo, e que disse a Pilatos: “eu vim para dar testemunho da verdade”; “Eu sou a Verdade”. O sr. sabe que a Verdade não pode mudar, senão não é verdade. O mesmo princípio de Arquimedes, do empuxo, descoberto dois séculos antes de Cristo, ainda hoje é ensinado nas melhores universidades do mundo, porque é verdade.
Bem disse o então cardeal Ratzinger na missa “pro elegendo pontífice”, que o mundo está dominado pelo “relativismo religioso” que quer eliminar a existência de uma verdade absoluta, querendo fazer tudo relativo, ao gosto de cada um. Por não aceitar essa “ditadura do relativismo” o sr. conjura o nosso Papa e a nossa Igreja. Eles não podem trair o Cristo, Caminho, Verdade e Vida.
O sr. diz ainda que agora vai partir para o ataque ateísta contra a Igreja. Gostaria apenas de relembrar-lhe que a Igreja não pode ser vencida por um poder meramente humano. Não perca seu tempo. Cristo lhe prometeu que as portas do inferno, que movem o coração dos que a perseguem, jamais prevalecerão contra ela.
Seria bom o sr. examinar os últimos dois mil anos da História para constatar a veracidade dessa Promessa. Onde está o Império Romano que quis destruí-la e que ceifou tantos mártires? Onde está a fúria de Napoleão que mandou prender Pio VII? Onde está a União Soviética de Stalin que perguntou “quantas legiões de soldados tem o papa?”. Onde está o nazismo, o comunismo, que tentaram eliminar a Igreja e a fé católica desde as suas raízes, e que fizeram tantos mártires?
Ora Dr. Saramago, será que o sr. ainda não entendeu que todos aqueles que se atiraram insanamente contra a Rocha de Pedro caíram para trás desolados? Será que precisamos de mais exemplos?
O sr. acusa o Papa também de querer apenas agir por “interesse e poder”. O interesse que ele procura é o bem das almas e das pessoas. Gostaria que o sr. lesse o que disse o Concilio Vaticano II:
“Nenhuma ambição terrestre move a Igreja. Com efeito, guiada pelo Espírito Santo ela pretende somente uma coisa: continuar a obra do próprio Cristo que veio ao mundo para dar testemunho da verdade (Jo 18,37), para salvar e não para condenar, para servir e não para ser servido” (Mt 20,28), (GS,3).
O poder do Papa é aquele que vem de Deus, não do povo, e que está ancorado nos corações dos seus filhos que o amam como dizia Catarina de Sena, “o Doce Cristo na Terra”.
Meu irmão Saramago, não o odiamos, ao contrário, o perdoamos; queremos repetir as palavras de Santo Estevão: “Senhor, não leve em conta as suas ofensas”. E mais: “Pai, perdoai-lhe não sabe o que faz”. Pedimos ao Senhor que conceda-lhe, antes de fechar os olhos para este mundo, a graça da conversão. É tudo o que desejamos e pedimos ao Senhor da Glória.
Prof. Felipe Rinaldo Queiroz de Aquino
www.cleofas.com.br
REFLEXÃO: Que ninguém tolere chegar à pena do pavão
Conta uma lenda árabe que um nômade do deserto resolveu, certo dia, mudar de oásis. Reuniu todos os utensílios que possuía e de modo ordenado, foi colocando-os sobre o seu único camelo.
O animal era forte e paciente. Sem se perturbar, foi suportando o peso dos tapetes de predileção do seu dono. Depois, foram colocados sobre ele os quadros de paisagens árabes, maravilhosamente pintados.
Na seqüência, foram acomodados os objetos de cozinha, de vários tamanhos. Finalmente, vários baús cheios de quinquilharias. Nada podia ser dispensado. Tudo era importante. Tudo fazia parte da vida daquele nômade, que desejava montar o novo lar, em outras paragens, de igual forma que ali o tinha.
O animal agüentou firme, sem mostrar revolta alguma com o peso excessivo que lhe impunha o dono. Depois de algum tempo, o camelo estava abarrotado. Mas continuava de pé. O beduíno se preparava para partir, quando se recordou de um detalhe importante: uma pena de pavão.
Ele a utilizava como caneta para escrever cartas aos amigos, preenchendo a sua solidão, no deserto. Com cuidado, foi buscar a pena e encontrou um lugarzinho todo especial, para colocá-la em cima do camelo. Logo que fez isso, o animal arriou com o peso e morreu.
O homem ficou muito zangado e exclamou: ”Que animal mole! Não agüentou uma simples pena de pavão!”
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
MAIS UM ROUBO À VISTA
Agência Estado
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem, no Rio, que o País corre o risco de viver um "apartheid-social" se não aprovar a criação de um novo imposto para financiar a saúde. "É uma escolha, não do ministro, mas da sociedade brasileira, se nós vamos tornar o Sistema único de Saúde (SUS) viável para o futuro, ou se vamos fragilizá-lo e permitir que se crie um apartheid social entre aqueles que têm dinheiro para comprar saúde no mercado e aqueles que dependem da medicina pública", afirmou.
O novo imposto, de acordo com o projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, seria cobrado sobre a movimentação financeira de quem ganha acima de R$ 3.600. O valor é de R$ 1 a cada R$ 1.000 movimentados. Essa proposta é um dos itens da regulamentação da emenda 29, que define o porcentual que União, Estados e municípios devem destinar à saúde. Além disso, a emenda também define o que são os gastos nessa área, impedindo que alguns Estados contabilizem os investimentos em projetos sociais como se fossem em saúde.
Para Temporão, a regulamentação da emenda 29 precisa ser aprovada logo, porque a população acima de 80 anos está cada vez maior, e 80% de quem tem acima de 60 anos só tem acesso ao SUS. "A base de financiamento não suporta essa pressão", disse o ministro, depois de participar de cerimônia de inauguração do centro de pesquisas em imagem molecular do Instituto Nacional do Câncer, no Rio.
Atualmente, a legislação determina que os Estados devem aplicar, no mínimo, 12% de suas receitas em saúde. Os municípios devem investir 15%, e os gastos da União devem ser iguais ao do ano anterior , corrigidos pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB).
"Num momento de baixa inflação e baixo crescimento econômico, essa fórmula é muito prejudicial. Por isso, o congresso concebeu um imposto exclusivo para o SUS. Cerca de 80 milhões de brasileiros, provavelmente os que mais usam o sistema, não pagariam um único centavo", disse Temporão.
AINDA SOBRE O ACORDO IGREJA-ESTADO
NO LIMIAR DA IGNORÂNCIA
Explico-me.
A ignorância política provém do fato de que muitos desconhecem que a Igreja Católica Apostólica Romana é uma instituição bimilenar reconhecida internacionalmente e portadora do status de pessoa jurídica de direito público internacional. O Estado do Vaticano (Stato Città del Vaticano) não deve ser confundido com a Igreja e muito menos com a Santa Sé. O Vaticano é o Estado (território), a Igreja é o “corpo místico de Cristo” espalhado em toda a Terra e a Santa Sé é o poder do papa e dos diversos dicastérios romanos que se concretiza nos atos internos e externos sempre a serviço da Igreja. Mestra em diplomacia, sempre visando estreitar relações com todos os países e tendo assento entre os Observadores Permanentes na Organização das Nações Unidas, na interação da Igreja com as nações soberanas, emerge a Santa Sé com o seu poder que se equipara ao das demais nações soberanas, podendo, desta forma, e em vista de interesses comuns, firmar pactos, convenções e tratados.
Segundo a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (de 1980), artigo 6º, “todo Estado tem capacidade para concluir tratados”. Desta forma, Santa Sé (poder creditado junto às nações) e República Federativa do Brasil, podem assinar acordos, tratado, pactos que visem à manutenção de interesses bilaterais ou à preservação de direitos comuns, como no caso do Acordo em tela, cujo objeto foi o reconhecimento da personalidade jurídica da Igreja Católica no Brasil. Em síntese, o governo brasileiro reconheceu que Igreja é instituição séria e que merece ser tratada como tal. Não com privilégios como alguns estão afirmando por aí.
A bem da verdade, o citado Acordo deveria ter sido concluído desde a Proclamação da República quando, felizmente, pelo decreto nº 119-A, de 07 de janeiro de 1890, o Marechal Deodoro da Fonseca efetivou a separação entre a Igreja e o Estado e consagrou a laicidade deste, livrando a Igreja do padroado. O problema começou, contudo, quando alguns fervorosos incautos confundiram “laicidade do Estado” com “animosidade religiosa por parte dos poderes constituídos”, praga maior que o padroado e que vigora até os dias atuais, concretizando-se com a real perseguição por parte de autoridades e funcionários públicos que dispensam tratamentos diversificados à Igreja Católica (e também a outras denominações), ferindo garantias e direitos fundamentais, variando de acordo com o ânimo ou convicções pessoais, não poucas vezes movidos pelo preconceito.
Aqui, abre-se o leque para a imensidão da ignorância jurídica, a que nossa “vã filosofia” sequer consegue molhar a “pontinha do pé”, imensos que são os oceanos que existem na cabeça dos que insistem em não querer entender.
Uma vez que o Brasil ainda não é signatário da já citada Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (desde 1992 que o texto tramita no Congresso Nacional para esperando ser ratificado), no ordenamento pátrio, a manifestação e o acordo de vontades no plano internacional estão previstos na Constituição Federal, no artigo 84, VIII, quando trata da competência privativa do Presidente da República, a saber, “celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional”, que foi exatamente o que aconteceu.
Assinado o Acordo aos 13 de novembro de 2008 na Cidade do Vaticano, o Parlamento Brasileiro o ratificou aos 26 de agosto de 2009 (Câmara dos Deputados), seguido da aprovação (Senado Federal) e conseqüente promulgação do Decreto Legislativo nº 698/2009 pelo presidente do Congresso Nacional, aos 07 de outubro de 2009. Tal decreto, por força de lei, foi transformado automaticamente, no ato de sua promulgação, em Norma Jurídica, sendo imediatamente recepcionado no bojo jurídico pátrio, não carecendo de sanção presidencial. Outro erro que vem sendo veicular inclusive na grande mídia.
A grande celeuma gerada, desde que o assunto veio a público, foi o de que os itens do novo diploma legal ferem a laicidade do Estado Brasileiro. Certamente algum grupo mais exacerbado entrará mais cedo ou mais tarde com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) junto ao Supremo Tribunal Federal, requerendo a eliminação da legislação brasileira, o que com certeza será uma vergonha para o Brasil, considerando que países modernos como a Alemanha, França, Itália, Portugal, Espanha, e outros considerados radicais religiosos como Tunísia e até mesmo Israel ou já fizeram ou estão em tratativas de fazer o mesmo Acordo feito aqui. Ora, nada mais fora de cogitação. O Acordo é plenamente constitucional. E, como dito acima, o Estado laico não pode se considerar “inimigo da religião”. Seria um absurdo uma nação qualquer não reconhecer o valor que a religiosidade traz consigo, mesmo do ponto de vista social, enquanto mantenedora da paz e cultora dos valores que dão embasamento ético, moral, cívico e cidadão a esta mesma nação. Que dirá o Brasil que nasceu aos pés da cruz, durante a celebração da Santa Missa.
Os que defendem que uma ferida no tecido jurídico foi aberta erram vergonhosamente, pois analisam de forma preconceituosa os aspectos pontuais do Acordo que, em síntese, versam sobre a liberdade religiosa (art. 2º), a não interferência do Estado em assuntos pertinentes à administração interna da Igreja, como a criação de dioceses e paróquias (art. 3º § 1º), a manutenção de direitos constitucionais já plenamente mencionados na Carta Magna Brasileira (arts. 5º e 7º), o reconhecimento recíproco de títulos acadêmicos (art. 9º), a obrigatoriedade do ensino religioso (aberto a qualquer denominação religiosa) na rede pública (art. 11), a possibilidade de contrato matrimonial religioso com efeitos civis (art. 12), o respeito ao segredo do ofício sacerdotal (art. 13) e a garantia de possibilidades de a Igreja melhor atingir suas finalidades evangelizadoras, incluindo aqui a imunidade tributária referente aos impostos devidos ao patrimônio, renda e serviços relacionados às atividades essenciais da Igreja (art. 15), bem como a afirmação da inexistência de vínculo trabalhista entre ministros ordenados e fiéis consagrados e dioceses, paróquias e congregações religiosas (art. 16).
Assim, o Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé sobre o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil é, na verdade, plenamente constitucional, é um marco histórico para a caminhada jurídica deste país que segue os passos das grandes nações que há tempos já têm seus Acordos firmados com protestantes, muçulmanos, espíritas e tantas outras vertentes cristãs e religiões não cristãs e abre um valiosíssimo precedente jurídico para que as outras igrejas ou comunidades religiosas possam fazer o mesmo, desde que tenham um mínimo de seriedade e organização exigidas por lei.
Jogar pedras no Acordo é dar um “tiro no pé” e demonstrar não só ignorância política, mas também jurídica em que, sendo assim, melhor seria calar e não dar mostras públicas de tamanho disparate.
Pe. Renato Moreira de Abrantes
Acadêmico de Direito
Faculdade Católica Rainha do Sertão – Quixadá- CE
ATENTADO A SEMINÁRIO DE HONDURAS - REPÚDIO
Desconhecidos dispararam contra a fachada
TEGUCIGALPA, terça-feira, 13 de outubro de 2009
Cerrato disse que o incidente ocorreu por volta das 11h, e que no lugar se encontraram ao menos 14 balas de arma de fogo, de calibre não determinado.
Até agora “apenas se sabe que os disparos vieram de um veículo em movimento”, mas não a identidade dos atiradores, apontou Cerrato, e acrescentou que “não houve nenhum ferido”.
Na sexta-feira, a Igreja Católica de Honduras pediu em um comunicado que a crise política causada pelo golpe de Estado de 28 de junho contra Manuel Zelaya tenha “uma solução justa, pacífica e acordada”, e advertiu que “qualquer tipo de violência” ferirá o diálogo aberto na quarta-feira em busca de uma saída ao conflito.
O seminário maior sediou, em 3 de julho, a reunião entre o cardeal hondurenho, Oscar Rodríguez Maradiaga, e o secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, durante a visita que este fez a Tegucigalpa para pedir a restiguição de Zelaya, segundo uma resolução desse organismo.
A imprensa local deu a conhecer que as autoridades do seminário apresentaram a denúncia do caso, pelo que a polícia chegou a este recinto para as investigações respectivas.
“Viemos atendendo uma denúncia sobre um atentado que pessoas desconhecidas realizaram contra estas instalações”, assegurou o agente José Gómez. O exterior do edifício conta com várias câmaras de segurança, e a polícia revisará os vídeos.
As atividades no seminário recuperaram a normalidade e continuam em curso.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
ARTIGO SEMANAL: 16 10 09
Cá no Brasil, que sentimentos bons nos causam “Eu sei que vou te amar”, do Tom Jobim, ou “Sozinho”, do Caetano Veloso, ou que orgulho sertanejo nos causam os cento e vinte baixos de Gonzagão com a “Asa Branca” ou “From United States of Piauí”, de Dominguinhos com a “Vida do Viajante”, ou a alegria saltante do Jackson do Pandeiro e sua “Comadre Sebastiana”, ou a certeza do nosso Edmar Miguel com a “Burrinha da Felicidade” (“Se avexe não, que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada”). Música é vida, mas música de verdade, como as citadas, respeitados os gostos diversos dos meus.
Mas, a literatura também. Ah, que bom!!! Com uma xícara de café, de chá, ou (eia, gaúchos!!) com um chimarrão de lado, ler um bom livro numa rede ou numa espreguiçadeira ou cadeira de balanço. Saímos daqui vamos para lá... para o mundo das letras. Invadimos o universo do Patativa, dos homens dos cordéis, que às vezes são desconhecidos, mas que são grandes mentes, dos homens das violas em punho que, como metralhadoras, fazem suas rajadas literárias e nos deixam boquiabertos com tanta agilidade mental. Penetramos o mundo de Machado de Assis, de Rachel de Queiroz, de Augusto dos Anjos (porque não?) e nem percebemos que as horas voam... e que os problemas são minimizados.
Que espaço damos para as artes e para o lazer em nossas vidas?
domingo, 11 de outubro de 2009
MUITO BEM!!!
sábado, 10 de outubro de 2009 5:43
Por Raniel Bragon, na Folha:
1000 ACESSOS
sábado, 10 de outubro de 2009
ACORDO IGREJA-ESTADO: PENÚLTIMO PASSO
DO SITE DO SENADO FEDERAL:
"09/10/2009 SEXP - SECRETARIA DE EXPEDIENTE
(fls. 52 a 53).
Ofício SF 2184, de 08/10/09, ao Senhor Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados, encaminhando para os devidos fins o autógrafo do Decreto Legislativo nº 698/09, promulgado pelo Senhor Presidente do Senado Federal (fls. 54).
Ofício SF 2185, de 08/10/09, ao Ministro de Estado das Relações Exteriores, encaminhando para os devidos fins autógrafo do Decreto Legislativo 698/09, promulgado pelo Senhor Presidente do Senado Federal (fls. 55 a 56).
PROMULGADO. DECRETO LEGISLATIVO 000698 DE 2009.
DOU - 08/10/2009 PÁG. 00009.
Promulgado em 07/10/2009.
DECRETO LEGISLATIVO Nº 698, DE 2009
Aprova o texto do
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre a República
Federativa do Brasil e a Santa Sé relativo ao Estatuto Jurídico da
Igreja Católica no Brasil, assinado na Cidade-Estado do Vaticano, em
13 de novembro de 2008.
Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso
Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido
Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos
do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de
sua publicação.
Senado Federal, em 7 de outubro de 2009.
Senador JOSÉ SARNEY
Presidente do Senado Federal"
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
ARTIGO SEMANAL: 09 de outubro de2009
Nada, absolutamente nada, deve tirar de nós a alegria de viver, nem colocar em nós “a vergonha de ser feliz”. Ninguém, absolutamente ninguém, tem o direito de nos condenar à pena da infelicidade que somente tem aplicabilidade com a nossa concordância.
Quantas vezes, pessoas entram nas nossas vidas e, mesmo sem querer, nos magoam com atitudes decepcionantes ou frustrantes, e nos deixamos abater, pois absolutizamo-las, esquecendo-nos que, mais importante que qualquer outra pessoa no mundo, nós devemos nos amar mais que ninguém...