sexta-feira, 31 de julho de 2009

BOM DE SE LER






As Sete Excelências da Batina





Eis aqui um texto ESPECIAL, do Padre Jaime Tovar Patrón:
Esta coleção de breves textos nos recorda a importância do uniforme sacerdotal, a batina ou hábito talar. Valha outro tanto para o hábito religioso próprio das ordens e congregações. Em um mundo secularizado, da parte dos consagrados não há melhor testemunho cristão que a vestimenta sagrada nos sacerdotes e religiosos.

“SETE EXCELÊNCIAS DA BATINA”




“Atente-se como o impacto da batina é grande ante a sociedade, que muitos regimes anticristãos a têm proibido expressamente. Isto nos deve dizer algo. Como é possível que agora, homens que se dizem de Igreja desprezem seu significado e se neguem a usá-la?”
Hoje em dia são poucas as ocasiões em que podemos admirar um sacerdote vestindo sua batina. O uso da batina, uma tradição que remonta a tempos antiqüíssimos, tem sido esquecido e às vezes até desprezado na Igreja pós-conciliar. Porém isto não quer dizer que a batina perdeu sua utilidade, se não que a indisciplina e o relaxamento dos costumes entre o clero em geral é uma triste realidade.



A batina foi instituída pela Igreja pelo fim do século V com o propósito de dar aos seus sacerdotes um modo de vestir sério, simples e austero. Recolhendo, guardando esta tradição, o Código de Direito Canônico impõe o hábito eclesiástico a todos os sacerdotes.
Contra o ensinamento perene da Igreja está a opinião de círculos inimigos da Tradição que tratam de nos fazer acreditar que o hábito não faz o monge, que o sacerdócio se leva dentro, que o vestir é o de menos e que o sacerdote é o mesmo de batina ou à paisana.



Sem dúvida a experiência mostra o contrário, porque quando há mais de 1500 anos a Igreja decidiu legislar sobre este assunto foi porque era e continua sendo importante, já que ela não se preocupa com ninharias.



Em seguida expomos sete excelências da batina condensadas de um escrito do ilustre Padre Jaime Tovar Patrón



1ª RECORDAÇÃO CONSTANTE DO SACERDOTE



Certamente que, uma vez recebida a ordem sacerdotal, não se esquece facilmente. Porém um lembrete nunca faz mal: algo visível, um símbolo constante, um despertador sem ruído, um sinal ou bandeira. O que vai à paisana é um entre muitos, o que vai de batina, não. É um sacerdote e ele é o primeiro persuadido. Não pode permanecer neutro, o traje o denuncia. Ou se faz um mártir ou um traidor, se chega a tal ocasião. O que não pode é ficar no anonimato, como um qualquer. E logo quando tanto se fala de compromisso! Não há compromisso quando exteriormente nada diz do que se é. Quando se despreza o uniforme, se despreza a categoria ou classe que este representa.



2ª PRESENÇA DO SOBRENATURAL NO MUNDO



Não resta dúvida de que os símbolos nos rodeiam por todas as partes: sinais, bandeiras, insígnias, uniformes… Um dos que mais influencia é o uniforme. Um policial, um guardião, é necessário que atue, detenha, dê multas, etc. Sua simples presença influi nos demais: conforta, dá segurança, irrita ou deixa nervoso, segundo sejam as intenções e conduta dos cidadãos.



Uma batina sempre suscita algo nos que nos rodeiam. Desperta o sentido do sobrenatural. Não faz falta pregar, nem sequer abrir os lábios. Ao que está de bem com Deus dá ânimo, ao que tem a consciência pesada avisa, ao que vive longe de Deus produz arrependimento.



As relações da alma com Deus não são exclusivas do templo. Muita, muitíssima gente não pisa na Igreja. Para estas pessoas, que melhor maneira de lhes levar a mensagem de Cristo do que deixar-lhes ver um sacerdote consagrado vestindo sua batina? Os fiéis tem lamentado a dessacralização e seus devastadores efeitos. Os modernistas clamam contra o suposto triunfalismo, tiram os hábitos, rechaçam a coroa pontifícia, as tradições de sempre e depois se queixam de seminários vazios; de falta de vocações. Apagam o fogo e se queixam de frio. Não há dúvidas: o “desbatinamento” ou “desembatinação” leva à dessacralização.



3ª É DE GRANDE UTILIDADE PARA OS FIÉIS



O sacerdote o é não só quando está no templo administrando os sacramentos, mas nas vinte e quatro horas do dia. O sacerdócio não é uma profissão, com um horário marcado; é uma vida, uma entrega total e sem reservas a Deus. O povo de Deus tem direito a que o auxilie o sacerdote. Isto se facilita se podem reconhecer o sacerdote entre as demais pessoas, se este leva um sinal externo. Aquele que deseja trabalhar como sacerdote de Cristo deve poder ser identificado como tal para o benefício dos fiéis e melhor desempenho de sua missão.



4ª SERVE PARA PRESERVAR DE MUITOS PERIGOS



A quantas coisas se atreveriam os clérigos e religiosos se não fosse pelo hábito! Esta advertência, que era somente teórica quando a escrevia o exemplar religioso Pe. Eduardo F. Regatillo, S.I., é hoje uma terrível realidade.



Primeiro, foram coisas de pouca monta: entrar em bares, lugares de recreio, diversão, conviver com os seculares, porém pouco a pouco se tem ido cada vez a mais.



Os modernistas querem nos fazer crer que a batina é um obstáculo para que a mensagem de Cristo entre no mundo. Porém, suprimindo-a, desapareceram as credenciais e a mesma mensagem. De tal modo, que já muitos pensam que o primeiro que se deve salvar é o mesmo sacerdote que se despojou da batina supostamente para salvar os outros.



Deve-se reconhecer que a batina fortalece a vocação e diminui as ocasiões de pecar para aquele que a veste e para os que o rodeiam. Dos milhares que abandonaram o sacerdócio depois do Concílio Vaticano II, praticamente nenhum abandonou a batina no dia anterior ao de ir embora: tinham-no feito muito antes.



5ª AJUDA DESINTERESSADA AOS DEMAIS



O povo cristão vê no sacerdote o homem de Deus, que não busca seu bem particular se não o de seus paroquianos. O povo escancara as portas do coração para escutar o padre que é o mesmo para o pobre e para o poderoso. As portas das repartições, dos departamentos, dos escritórios, por mais altas que sejam, se abrem diante das batinas e dos hábitos religiosos. Quem nega a uma monja o pão que pede para seus pobres ou idosos? Tudo isto está tradicionalmente ligado a alguns hábitos. Este prestígio da batina se tem acumulado à base de tempo, de sacrifícios, de abnegação. E agora, se desprendem dela como se se tratasse de um estorvo?



6ª IMPÕE A MODERAÇÃO NO VESTIR



A Igreja preservou sempre seus sacerdotes do vício de aparentar mais do que se é e da ostentação dando-lhes um hábito singelo em que não cabem os luxos. A batina é de uma peça (desde o pescoço até os pés), de uma cor (preta) e de uma forma (saco). Os arminhos e ornamentos ricos se deixam para o templo, pois essas distinções não adornam a pessoa se não o ministro de Deus para que dê realce às cerimônias sagradas da Igreja.



Porém, vestindo-se à paisana, a vaidade persegue o sacerdote como a qualquer mortal: as marcas, qualidades do pano, dos tecidos, cores, etc. Já não está todo coberto e justificado pelo humilde hábito religioso. Ao se colocar no nível do mundo, este o sacudirá, à mercê de seus gostos e caprichos. Haverá de ir com a moda e sua voz já não se deixará ouvir como a do que clamava no deserto coberto pela veste do profeta vestido com pêlos de camelo.



7ª EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA AO ESPÍRITO E LEGISLAÇÃO



Como alguém que tem parte no Santo Sacerdócio de Cristo, o sacerdote deve ser exemplo da humildade, da obediência e da abnegação do Salvador. A batina o ajuda a praticar a pobreza, a humildade no vestiário, a obediência à disciplina da Igreja e o desprezo das coisas do mundo. Vestindo a batina, dificilmente se esquecerá o sacerdote de seu importante papel e sua missão sagrada ou confundirá seu traje e sua vida com a do mundo.
Estas sete excelências da batina poderão ser aumentadas com outras que venham à tua mente, leitor. Porém, sejam quais forem, a batina sempre será o símbolo inconfundível do sacerdócio, porque assim a Igreja, em sua imensa sabedoria, o dispôs e têm dado maravilhosos frutos através dos séculos.



Concordo com tudo que li, mas não posso deixar de citar o que mais vejo em nossa tão amada Igreja, e escrevo isto com pesar. Não podemos deixar de mencionar a frieza de nossos padres, a falta de zelo pelas coisas de Deus e consequentemente a falta de zelo pelo povo de Deus; a desacralização do Divino e o endeusar do humano. Agora não temos santos sacerdotes e sim "doutores" em teologia, temos profissionais no sacerdócio e não vocacionados ao sacerdócio; temos catequistas e agentes de pastorais e também ministros extraordinários que "servem" ao padre e não à Santa Igreja Católica e diante de heresias, blasfemias, sacrilégios calam-se por medo, por respeito humano e também (infelizmente)por não querer perder o lugar de destaque dentro da Igreja. E os fiéis podem até não saber tanto sobre teologia, sobre doutrina, sobre documentos da Igreja, sobre pastoral etc... mas sabem muito bem observar quando tudo é feito movido por qualquer outra intenção que não seja a verdadeira FÉ EM DEUS! E isto, a falta de AMOR E FÉ AO VERDADEIRO DEUS E SUA SANTA, UNA E APOSTÓLICA IGREJA, isto mais que tudo afasta as ovelhas de seu verdadeiro pastor.

© Innovative Media, Inc.
Fonte: Blog Cristo Rei Nosso

PREOCUPAÇÕES PRESIDENCIAIS: QUE LINDO!!!


Lula quer proibir venda de jogadores durante Brasileirão

Fonte: Agência Estado
31 de julho de 2009


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira uma mudança no calendário do futebol nacional ou a criação de uma lei para impedir que os jogadores sejam negociados no meio do Campeonato Brasileiro.


Ao lado do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), ao desembarcar na Base Aérea da Pampulha, em Belo Horizonte, o presidente lembrou a venda do volante Ramires para o Benfica, de Portugal, e manifestou preocupação com um suposto desmonte no Corinthians.

"Olha o que a gente tem que fazer: ou tem uma lei proibindo a venda de jogadores no meio do campeonato ou você muda o calendário do futebol brasileiro para que o mercado brasileiro seja compatível com a abertura de janela do mercado externo", disse, em entrevista à rádio Itatiaia.

Para o presidente, a janela para o mercado europeu pode comprometer os planos de seu clube do coração de conquistar o Brasileiro e a Copa Libertadores de 2010. "O Corinthians foi campeão paulista invicto, campeão da Copa Brasil, ou seja, está pensando na Libertadores e tem que ser campeão brasileiro", ressaltou, sem esconder o receio. "Desmonta um time, perde quatro jogadores em um final de semana", disse se referindo às saídas de Douglas, André Santos e Cristian.

Lula reconheceu a importância da "realização individual" para os jovens atletas, mas reforçou o pedido por mudanças no calendário brasileiro. "Estamos vendo os nossos jovens saírem daqui com 17 anos de idade e voltarem com 32 pra jogar no Brasil. Ou seja, no auge da carreira eles estão jogando no exterior. Do ponto de vista da realização profissional é correto. A meninada precisa ganhar dinheiro mesmo, a profissão é muito curta", afirmou.

"Mas não podemos é que no meio do nosso campeonato abra a janela dos países europeus e os times que estão disputando o campeonato vendam seus jogadores", completou.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

ARTIGO DESTA SEMANA (31/07/2009)



SOMOS O QUE PENSAMOS
Por Renato Moreira de Abrantes


O que pode mudar a realidade pessoal de cada um de nós? Muitos passam por dias difíceis, por momentos turbulentos e não sabem por quê. Qual a razão de tanto esforço e pouca alegria, pouca felicidade, pouco sucesso em todos os “ambientes” da vida? Com certeza, a resposta será encontrada na absoluta negatividade que nos acompanha de forma permanente.






Somos os que pensamos e o que nos convencemos que somos. Somos hoje o produto dos nossos pensamentos e seremos amanhã o que pensamos hoje. O pensamento transforma-se naquilo que é pensado. O pensamento transforma-se em coisas concretas, palpáveis que, com certeza, estarão em nossas mãos e em nossas vidas dentro de pouco tempo.


Existe uma lei universal, tão válida quanto a lei da gravidade, chamada lei da atração, segundo a qual, pensamentos positivos atraem coisas positivas, e pensamentos negativos atraem coisas negativas. Ora, se um indivíduo apenas reclama, reclama e reclama, ele não deveria se assustar se a sua vida está um caos. Pois suas reclamações são fruto de uma mente pessimista que não vislumbra nada de bom, mas, somente, um horizonte tenebroso e nada claro.




Ao contrário do otimista que, mesmo passando por momentos não tão agradáveis, é grato pelo pouco bem que lhe cerca e tem pensamentos positivos. Agindo assim, sua vida assume um significado diferente. O simples fato de acordar e colocar os pés no chão, já agradecendo pelo dia que lhe foi concedido por Deus é uma forma de programar aquele dia para coisas boas que serão como que “atraídas” por causa dos pensamentos positivos que daquele indivíduo estão sendo emanados.




Nada de “surrealismo”. Lei da atração, provada e comprovada por diversos cientistas de peso e por diversos homens e mulheres de sucesso, incluindo aqui, o grande Einstein que, antes de iniciar o dia de trabalho, repetia para si mesmo, em sua mente, o simples “obrigado” a Deus por tudo o que Ele lhe JÁ lhe concedeu naquele dia que está começando.


Sugiro que seja lido “O Segredo”, de Rhonda Byrne. Nele a autora vai revelando, a partir de depoimentos de grandes autoridades em diversos ramos do saber, o segredo da felicidade e do sucesso. E, para surpresa nossa, tal “segredo” consiste apenas no reprogramar nossas mentes para gerar apenas pensamentos positivos diante de todas as situações, pois pensamentos positivos atraem, como um ímã, mais pensamentos positivos e, como numa bola de neve, vamos sendo envolvidos por fatos (e não mais pensamentos) bons e que nos darão plena satisfação.




Segundo a autora, com o poder de nossos pensamentos, podemos conquistar tudo o que quisermos. Somos como que uma torre de transmissão eletromagnética que emite constantemente mensagens (ordens) que são prontamente respondidas. Quanto ao tempo de resposta, depende da sintonia entre nós, nossos pensamentos e a certeza de que vamos conquistar o que queremos.


Claro que esta é uma visão humana e tem um fundo cristão. Não disse assim Jesus, nos Evangelhos? “Pedi e recebereis”, “batei e abrir-se-vos-á”?


Em síntese, nós somos o que queremos ser. No que você está pensando? Você será exatamente isto amanhã.

sábado, 25 de julho de 2009

DIREITO INTERNACIONAL: A VOZ DA IGREJA ECOA NA ONU


ONU recolhe proposta do Papa sobre soberania e responsabilidade
Em um debate para garantir a proteção da população civil
Por Patricia Navas

NOVA YORK,
sexta-feira 24 de julho de 2009 (ZENIT.org)


O documento de trabalho preparado para o diálogo sobre a “responsabilidade de proteger”, que a Assembleia Geral das Nações Unidas está realizando esta semana em Nova York, dedica um parágrafo ao discurso que o Papa pronunciou na Assembleia Geral da ONU em 2008.

Para este debate dedicado às vítimas dos conflitos e à responsabilidade dos Estados e da ONU de proteger a população, a Assembleia quis levar em consideração, entre outros, o pensamento de Bento XVI sobre a necessidade de que a comunidade internacional proteja os direitos.

No discurso do pontífice, referido no documento de trabalho, Bento XVI destacava que a responsabilidade de proteger é a base moral para o direito de um governo de exercer a autoridade.

O Papa indicava então que o respeito da soberania dos demais Estados não consiste somente no princípio da não-ingerência, e sim, positivamente, introduz-se também no contexto das categorias políticas da subsidiariedade, solidariedade e fraternidade.

E afirmava que na ONU, vigiando em que medida os governos respondem à sua responsabilidade de proteger seus cidadãos, exercita assim um serviço importante em nome da comunidade internacional.

Estas ideias se recuperam no debate destes dias, no qual a Assembleia Geral das Nações Unidas discute os alcances da “responsabilidade de proteger”, um conceito que a maioria dos países interpreta como uma obrigação de evitar genocídios, e outros como uma manobra encoberta de intervenção.

O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apresentou um informe com ideias para que servissem como ponto de partida ao debate e destacou que a responsabilidade de proteger deve se situar sob a proteção da ONU e dentro de sua Carta.

Passar aos fatos

Na cúpula mundial de 2005, todos os chefes de Estado, sem reservas, comprometeram-se a prevenir o genocídio, os crimes de guerra, a limpeza étnica e os crimes contra a humanidade, assim como sua incitação.

Mas, de fato, continuaram violando os direitos humanos de muitas populações em crises como as que no último ano afetaram a Geórgia, Ossétia, República Democrática do Congo e o Sri Lanka.

As situações que a população civil sofreu mostram que, ainda que a responsabilidade dos Estados de proteger a população seja assumida como um princípio de direito internacional, faltam “normas precisas de conduta internacional” que obriguem os Estados a protegerem a população de graves e sistemáticas violações dos direitos humanos.

Assim destacou nesta quinta-feira à Rádio Vaticano o observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas em Nova York, Dom Celestino Migliore.

Sobre o tema que está sendo debatido no Palácio de Cristal, Dom Migliore afirmou que, em primeiro lugar, cada Estado é que deve proteger a população de “atrocidades em massa, como genocídios, crimes de guerra e crimes contra a humanidade”.

Mas acrescentou que “quando um determinado Estado não demonstra a vontade e/ou capacidade de assegurar tal proteção, a comunidade internacional deve se encarregar subsidiariamente, recorrendo à modalidade pacífica prevista no direito internacional”.

“Em casos extremos, pode valer-se do uso da força através das fórmulas e ditames do capítulo 7 da carta da ONU”, acrescentou. O observador permanente da Santa Sé indicou que “o uso da força não deve jamais ser considerado fora da necessidade primária dos governantes de assegurar a proteção de todos os seus cidadãos”.

Dom Migliore abordou o conceito atual de segurança, explicando que “desde o desmantelamento dos regimes comunistas na Europa, o conceito de segurança mundial se deslocou das tradicionais preocupações geopolíticas e estratégicas às novas preocupações que têm por objetivo o indivíduo e a sociedade”.

Para o prelado, “a responsabilidade de proteger vai muito além da proteção dos civis em guerra, contemplada no direito internacional humanitário.

A comunidade internacional, como uma família

O arcebispo também se referiu ao discurso do Papa que aparece no documento de trabalho preparado para o debate pelo presidente do atual período de sessões da Assembleia Geral da ONU, Miguel d'Escoto.

Explicou que o Papa destacou que a soberania, vista da ótica da proteção, mostra melhor a dupla responsabilidade de cada Estado: a responsabilidade externa de respeitar a soberania dos demais Estados e uma interna de garantir a dignidade e os direitos de todos os indivíduos no Estado.

O prelado também recordou que Bento XVI indicou então que, na comunidade internacional, como em uma família, os membros mais fortes devem cuidar dos mais fracos.

Pouco depois da intervenção de Bento XVI na Assembleia Geral da ONU em Nova York, Dom Migliore augurou que esta visita do Papa à sede das Nações Unidas estava destinada a ter um impacto sobre o direito internacional.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O PAÍS DAS MARAVILHAS


Do site do Cláudio Humberto em 24 Jul

QUEM MANDA NÃO TER BIOGRAFIA?
Por Carlos Chagas


Mais do que os diálogos gravados da família Sarney, acima e além das ameaças feitas pelo presidente Lula ao Ministério Público - a semana vai terminando com a farsa da queda dos juros, de 9.25% para 8.75% ao ano. A gente fica pensando se os detentores do poder não se envergonham de encenar farsas como essas ainda há pouco verificadas.

Se alguém duvidava, não duvida mais de que a família Sarney tinha o Senado como propriedade particular, administrado de acordo com seus interesses e seus caprichos. Depois de exonerado um neto do ex-presidente, certamente para galgar outros patamares, foi nomeado o namorado de outra neta, secretamente, para o quadro de funcionários. Fora muitas outras iniciativas de nepotismo explícito.



Em matéria de inusitados, o presidente Lula não ficou atrás, na ânsia de defender José Sarney e, de tabela, assegurar o apoio do PMDB para a candidatura Dilma Rousseff. Na posse do novo Procurador-Geral da República, alertou para o fato de que o Congresso poderá mudar a Constituição e retirar atribuições do Ministério Público, caso os promotores e procuradores não levem em consideração a biografia dos investigados e denunciados. Quer dizer, quem tem biografia deve integrar a lista dos privilegiados. Quem não tem, que se dane.



Pior, no entanto, fez o Banco Central, com a conivência do governo inteiro, ao anunciar mais uma redução na taxa de juros. Nas aparências, bela iniciativa, capaz de injetar otimismo na economia, com meio ponto a menos nos juros. Só que com um detalhe: sem a menor interferência na vida do cidadão comum ou, muito menos, nenhum arranhão na farra dos bancos. Porque quem utiliza o cartão de crédito não pagará 8.75% de juros, mas o indecente percentual de 263% ao ano. Um pouquinho menos para os que entram no cheque especial.



Traduzindo: a queda nos juros continua beneficiando apenas os poderosos, aqueles que celebram altos contratos e lançam-se em mega-operações duvidosas. O coitado que precisou pagar a operação de um filho ou enfrentar a alta nas mensalidades escolares permanecerá submetido a um dos mais abomináveis assaltos do sistema financeiro. Também, coitado, não tem biografia nem parentes empregados no Senado...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ESTRUTURA DA IGREJA


DO VIGÁRIO GERAL
Por Renato Moreira de Abrantes


A constituição de um Vigário Geral numa diocese, diferentemente do que ditava o Codex Iuris Canonici de 1917, é, agora, obrigatória, sendo manifestação expressa do Concílio Vaticano II (Decr. Christus Dominus, nº 27). Goza de poder ordinário e ajuda o Bispo diocesano no governo de toda a diocese (cf. cânon 475 § 1).



O Vigário Geral participa do poder de regime, particularmente do poder executivo ordinário (c. 134 § 1). Entenda-se por “poder ordinário” aquele que é vinculado a um ofício estável e que é estabelecido pelo próprio direito, e não por um ato singular da autoridade. Pode ser um poder ordinário próprio (o Bispo diocesano, que exerce o poder em seu próprio nome), ou vicário (o Vigário Geral, que exerce o poder em nome do Bispo diocesano). Deve-se evitar o entendimento que o Vigário Geral age somente na ausência do Bispo, concepção errônea, segundo o próprio direito, uma vez que goza de poder ordinário vicário. O Vigário Geral, da mesma forma, não é um “vice-bispo”.


Assim como livremente são nomeados pelo Bispo diocesano, da mesma forma são destituídos, a não ser que tenham caráter episcopal (cf. c. 477).


O Vigário Geral deve ser um presbítero com pelo menos trinta anos de idade, doutor ou licenciado em direito canônico ou teologia, ou pelo menos verdadeiramente perito nessas disciplinas, recomendados pela sã doutrina, probidade, prudência e experiência no trato das questões (cf. c. 478).


Compete ao Vigário Geral no território de toda a diocese o poder executivo que, por direito, pertence ao Bispo diocesano, para praticar todos os atos administrativos, excetos os que o Bispo tenha reservado para si, ou que, pelo direito requeiram mandato especial. Tais atos são: os decretos, os preceitos e os rescritos tratados nos cc 35-75; 85-93. Em nossa realidade, são comuns as dispensas de impedimentos matrimoniais dirimentes (cf. cc 1083-1094) e a concessão das licenças enumeradas no c. 1071, as delegações particulares e/ou gerais concedidas a clérigos pra assistência de matrimônios e as absolvições de delitos reservados ao Bispo diocesano (aborto, por exemplo).


Via de regra, os termos “ordinário” ou “ordinário do lugar” expressos no texto legislativo engloba, além do Papa, dos Bispos diocesanos e dos que são a eles equiparados, também o Vigário Geral (cf. c. 134 § 1); quando a lei quer dizer que algo somente pode ser realizado pelo Bispo a o termo é expresso: “Bispo diocesano” (cf. c. 134 § 3). Neste último caso, exclui-se o Vigário Geral.


O Vigário Geral deve estar em plena comunhão com o Bispo diocesano, comunicando-lhe todas as atividades realizadas ou por realizar, “nunca procedendo contra a sua vontade e sua mente” (cf. c. 480).


O poder do Vigário Geral cessa por término do tempo do mandato, se este for indicado na provisão, por renúncia pessoal, por remoção da parte do Bispo diocesano, que o pode livremente afastar, ou por vacância da Sé Episcopal, uma vez que, suspenso o ofício do Bispo diocesano, suspende-se o poder do Vigário Geral, a não ser que tenha dignidade episcopal (cf. c. 480-481).

quarta-feira, 22 de julho de 2009

POLÍTICA INTERNACIONAL: HONDURAS HOJE


Por Reinaldo Azevedo

Mais uma vez, milhares de hondurenhos estão nas ruas de Tegucugalpa em defesa da democracia, contra o chavismo e em apoio ao atual governo (foto do El Heraldo.hn). Manuel Zelaya, o golpista deposto, disse que poderia voltar ao país a partir de hoje e declarou deflagrada uma insurreição. Felizmente, até agora, não há registros de confrontos graves. Chávez organizou o Plano Caracas, que prevê o derramamento de sangue no país (grifo nosso!!!), o que facilitaria o retorno de Zelaya e o esmagamento das lideranças de oposição.

Nesta quarta, Benita Ferrero-Waldner, Comissária de Relações Exteriores da União Européia, recuou um tantinho no alinhamento automático do continente com o delinqüente Manuel Zelaya. Em visita ao México, pediu que tanto o atual governo de Honduras como o presidente deposto colaborem para baixar a tensão no país, num esforço para evitar o confronto armado. Benita reafirmou sua confiança na mediação do presidente da Costa Rica, Óscar Arias. O prazo de 72 horas que ele estabeleceu para uma solução negociada se esgota hoje.

ARTIGO DESTA SEMANA (24/07/2009)


AME, E DEIXE-SE AMAR


Infelizmente, tenho que refletir com os senhores hoje o fruto das minhas últimas reflexões: somos muito grandes para nos considerarmos pequenos. Chaplin já dizia que a vida é extraordinária demais para ser insignificante. E Cristo Jesus, Nosso Senhor, insiste em lembrar que somos amigos e não servos. Esta proximidade com Ele, particularmente aos que têm fé, deveria ser fundamental na resolução de alguns tipos de problemas. Quando não nos amamos, nem aos outros, nos sentimos pequenos e consideramos a vida insignificante.

Bem verdade que às vezes bate um desânimo que toca o mais profundo da alma, mas, se observarmos bem, esse sofrimento certamente não é da profundidade que imaginamos, mesmo que as circunstâncias sejam as mais adversas possíveis.

Não que eu queira aqui minimizar a dor de ninguém. Afinal, só sabe quem sofre, da mesma forma que só sabe o limite do próprio sofrimento quem o sente. Somente eu sei o quanto sofro e até o quanto posso suportar – a partir daí, sei que o sofrimento pode me tirar do controle e da sã consciência, fazendo com que eu possivelmente nem mesmo responda pelos meus atos. O que quero, sim, destacar, e deixar bem claro, é que nós somos portadores de uma capacidade formidável de soerguimento a partir de tomadas de atitudes pessoais, com a de amar-se um pouco mais e, a partir daí, amar o próximo com um amor desinteressado. Amor atrai amor.

Esta capacidade não é uma espécie de botão on-off, que está aí, à disposição do nosso dedo, e que pode ser acionado ao nosso gosto. Sei muito bem que é difícil, mas também sei que é muito mais penoso manter-se numa postura de estagnação psicológica e física que não conduz a lugar algum.

A vida é muito bonita.

A natureza tem infinitas e surpreendentes maneiras de devolver ao esgotado as energias desperdiçadas. Os sons que dela emanam ajudam no processo de religamento consigo mesmo: o coaxar do sapo no alagado, o cantar da graúna na árvore, o sopro do vento que faz aquele assovio nas frestas da janela, a visão da garça que graciosamente faz sua trajetória de voo.

Religar-se, este é o segredo da restauração das energias. Este é o segredo que nos devolverá o encanto pela vida e a sensação de que somos grandes, sim; não maiores, nem menores, nem iguais que os outros, com certeza diferentes. Temos que conseguir isto: reencantar-se pela a vida, reapaixonar-se pelas coisas simples que antes fazíamos e hoje, pela falsa desculpa da falta de tempo, não fazemos mais. Temos tempo para tudo e para todos (amando falsamente), menos para nós e para nossa saúde física e psíquica.

A vida precisa ser vivida exatamente porque somos grandes e porque fomos considerados dignos de receber de Deus tão formidável presente: essa singularidade que faz de uma pessoa única no mundo seja física, psicológica ou espiritualmente.
Pessoas há que perderam a paixão e, pior, o amor pela vida por causa de outras que não se amam mais ou que já perderam o conceito positivo que tinham de si mesmas e possuem, agora, o objetivo de destruir as demais. Isto não pode acontecer nem de um lado nem de outro. Nem pessoas amortizadas em seu vigor vital, nem pessoas destruidoras pela inveja, pela ganância, pela vil torpeza.

Amar é o segredo. Amar indistintamente. Amar com o coração livre. Amar com a convicção de que o bem está sendo feito, sem busca de compreensão, ou de retribuição. Fácil? Não! Difícil! Pois próprio da nossa natureza, falha, é verdade, ser egoísta, buscar para si algo que lhe satisfaça.

Mas, este detalhe não é motivo para deixar de amar e de resgatar o embelezamento pela vida, própria e a dos outros. Somos todos grandes, belos e extraordinários.

Ame! E deixe-se amar.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

HONDURAS: Posicionamento claríssimo da Igreja

Apoio dos bispos dos Estados Unidos à Igreja em Honduras

Pedem uma solução à crise política

WASHINGTON, segunda-feira, 20 de julho de 2009 (ZENIT.org).-

Em nome da Conferência Católica dos Estados Unidos (USCCB), Dom Howard J. Hubbard, bispo de Albany, N.Y, enviou uma carta à secretária de Estado, Hillary Clinton, com um chamado a que os Estados Unidos continuem os esforços para ajudar o povo de Honduras a resolver pacificamente a crise política que o país atravessa.
Dom Hubbard, presidente do Comitê de Bispos sobre Justiça e Paz Internacional, informa sobre a carta de solidariedade enviada pelo cardeal Francis George, presidente da Conferência episcopal, arcebispo de Chicago, ao cardeal Óscar Rodríguez Maradiaga e à Conferência Episcopal de Honduras.

Fazendo referência a declarações do Papa Bento XVI e dos próprios bispos hondurenhos, o bispo Hubbard faz na carta um chamado “ao diálogo e à reconciliação do povo hondurenho” e ao apoio internacional para conseguir uma resolução “justa e pacífica”.

O texto completo da carta do bispo Hubbard (em inglês) pode ser encontrado na página web da conferência episcopal: http://www.usccb.org/sdwp/international/2009-07-16-let-sec-clinton-honduras.pdf

AFRONTA: Vindo de quem vem... nem mereceria resposta...

Bispos bolivianos respondem aos ataques do presidente Evo Morales

Disse que a oração dos católicos foi uma “anestesia” dos povos sofredores

LA PAZ, segunda-feira, 20 de julho de 2009 (ZENIT.org).-


Diante dos ataques à fé católica feitos pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, os bispos da Conferência Episcopal deste país responderam com um comunicado no qual destacam a importância da oração.

“Todo homem ou mulher de fé, de qualquer confissão religiosa, pode reivindicar, com sua própria experiência, o valor e a dignidade da oração”, assegura a nota de imprensa, firmada pelo secretário geral da Conferência Episcopal Boliviana, Dom Jesús Juárez Párraga.

Em 16 de julho passado, durante a celebração dos 200 anos da cidade de La Paz, sede do governo boliviano, Evo Morales assegurou que “alguns hierarcas da Igreja Católica na América Latina usaram a oração como uma anestesia que faz o povo dormir”.

O mandatário pontuou que “um arcebispo em Honduras (está) apoiando uma ditadura”, referindo-se ao parecer do cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, que se pronunciou em favor do novo governo de fato e contra o retorno do presidente deposto, Manuel Zelaya.

Também, Evo Morales assegurou que “quando não podem dominar-nos com a lei, vem a oração e quando não podem humilhar-nos nem dominar-nos com a oração vem o fuzil”.

Nesta celebração estiveram presentes os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, Equador, Rafael Correa, e Paraguai, Fernando Lugo.

O valor da oração

Os prelados responderam ante estas acusações assegurando que “a oração nos comunica com Deus pondo diante d’Ele nossa vida e a de nossos irmãos, nossos anseios e buscas de uma sociedade mais justa e digna, encontrando nela a força para comprometer-nos nas mudanças necessárias para que isto se faça realidade”.

E esclareceram que esta visão de fé “está longe de ideologias superadas que vêem na religião uma ameaça a seus próprios projetos de poder”.

Os bispos bolivianos destacaram que a oração, em lugar de adormecer o povo “facilita um processo de libertação interior” e também “contribui para soluções construtivas e duradouras para a convivência social pelo caminho da não violência”.

Recordaram também como os mártires católicos tanto na América Latina como no mundo foram “sementes para a construção da justiça e da paz”.

Da mesma forma assinalaram que as acusações que recebe a Igreja na Bolívia se dão em primeiro lugar porque muitos não compreendem sua mensagem e “por tratar de ser fiel ao mandato de amor que recebeu de Jesus Cristo o que, com frequência, a converte em sinal de contradição no mundo”.

Os bispos animaram todos os bolivianos a “assumir responsavelmente a história, com suas luzes e sombras” e a “aprender de nossos próprios erros, fortalecer-nos em nossas virtudes e acertos e olhando o futuro com confiança, além das amarras da amargura e do ressentimento”.

Do mesmo modo reiteraram a unidade da Igreja, a qual “constitui um único Povo de Deus, composto por bispos, sacerdotes, religiosos e leigos, no qual atua em correspondência e ordenada comunhão hierárquica ao serviço da construção do Reino de Deus”.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Fazemos destas as nossas palavras

"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a nação não fosse levada à anarquia".
General-de-Exército Walter Pires de Carvalho e Albuquerque

ESTÁ DANDO CERTO...

Decálogo de Lenin

Em 1913, na Rússia, Lenin proclamava seu famoso decálogo, traçando os rumos a serem seguidos pelos comunistas do mundo todo para que sejam criadas as condições para a tomada e permanência no poder, sobre os escombros da sociedade capitalista e da burguesia:
1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2. Infiltre e depois controle todos os veí­culos de comunicação de massa;
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4. Destrua a confiança do povo em seus lí­deres;
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do Paí­s, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do Paí­s;
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituí­das não os coí­bam;
9. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa;
10. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridí­culo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista.

TERRORISMO BRASILEIRO: VÍTIMAS DE JULHOS PASSADOS

A estes heróis da Pátria e aos seus familiares, esquecidos pela história e pelos governantes outrora terroristas, nossa mais irrestrita solidariedade.
BRASIL ACIMA DE TUDO!!!




1966



25/07/66
Edson Régis de CarvalhoJornalista - PE)
Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 15 feridos e 2 mortos, o jornalista EDSON REGIS DE CARVALHO e o almirante NELSON GOMES FERNANDES.


25/07/66
Nelson Gomes Fernandes Almirante - PE
Morto no mesmo atentado. Além das duas vítimas fatais ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva que, além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda e Sebastião Tomaz de Aquino, o Paraíba, guarda civil que teve a perna direita amputada."Um dos executores do atentado, revelado pelas pesquisas e entrevistas de Gorender, é Raimundo Gonçalves de Figueiredo, codinome CHICO, que viria a ser morto pela Polícia Civil, em abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES". (Nos Porões da Ditadura - de Raymundo Negrão Torres).

1968



01/07/68 -
Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - Major do Exército Alemão - RJ

Morto no Rio de Janeiro onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não identificado, todos da organização terrorista denominada COLINA- Comando de Libertação Nacional.



1969



11/07/69
Cidelino Palmeiras do Nascimento - Motorista de táxi - RJ
Morto a tiros quando conduzia em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda. Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares.

24/07/69 -
Aparecido dos Santos Oliveira - Soldado PM - SP
Neste dia, atuando em "frente " foi assaltado o Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, de onde foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação: · Pelo Grupo de Expropriação e Operação: Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Ney Jansen Ferreira Júnior, José Couto Leal;· Pelo Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky Abara;· Pela VAR-Palmares: Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini e Eduardo Leite.Essa ação terminou de forma trágica: Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado da então Força Pública do Estado de São Paulo, atual PMESP, Aparecido dos Santos Oliveira que, já caído, recebeu mais quatro tiros disparados por Domingos Quintino dos Santos.

1970



15/07/70
Isidoro Zamboldi - Guarda de segurança - SP
Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin.



1971


01/07/71
Jaime Pereira da Silva - Civil - RJ
Morto por terroristas , na varanda de sua residência, durante tiroteio entre terroristas e policiais.
Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.

POLITICAGEM INTERNA: Sem comentários

O Globo, 15 de julho
"Collor e Renan me sustentam"
Precisa comentar?

ASSUNTO MILITAR: O que nos parece?

Carlos Chagas, 15 Jul
(no site do Cláudio Humberto)
MAIS EFEITOS DE UM ERRO ANTERIOR

Não se passa um dia em que não se lamente a iniciativa do então presidente Fernando Henrique em criar o ministério da Defesa, contrariando nossas tradições e interesses superiores. Tratou-se de uma espécie de represália contra as Forças Armadas, ou melhor, contra os excessos praticados por maus chefes, no passado. Extinguir a figura dos representantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica nas reuniões do ministério significou afastar os militares dos centros de decisão do poder, substituídos por um civil que, diplomata ou político, pouca relação tem com as questões castrenses. Mais um exemplo da pequenez da decisão de FHC verifica-se esta semana. O jurista Nelson Jobim encontra-se na França tomando decisões que muito melhor caberiam a ministros, se ainda existissem, da Marinha e da Aeronáutica. Está comprando submarinos franceses contra a tendência verificada na Marinha de continuar adquirindo essas belonaves na Alemanha.
E vai optar por aviões de caça também franceses, ou suecos, quando a maioria dos pilotos da FAB preferia manejar aeronaves russas ou americanas. É claro que os comandantes das três forças foram consultados por Jobim, mas sem o poder decisório que lhes caberia como ministros. Acresce uma inusitada interferência nessas operações no mínimo singulares: a empresa estatal francesa escolhida para nos vender os submarinos acaba de determinar que as obras para a construção de um novo estaleiro devem ser entregues a uma determinada empreiteira brasileira. Nada de concorrência, senão não tem negócio.
Estranha essa imposição, não parece?

ARTIGO SEMANAL

CATIVEMO-NOS
Por Renato Moreira de Abrantes


Quem ainda não leu “O Pequeno Príncipe” deve ler. Considero inadmissível que alguém não tenha ainda caído de avião no deserto com Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry, filho do conde e da condessa de Foscolombe, nascido em Lyon, aos 29 de junho de 1900 e morto aos 31 de julho de 1944.



Faço um veemente convite a procurar nas livrarias, ou mesmo tentar buscar na internet o texto acima citado. Feito para crianças, traz mensagens que conduz os adultos a uma séria reflexão do começo ao fim. É bem verdade que a palavra Deus não aparece nenhuma vez, mas o texto por completo nos conduz a Ele.



Gostaria de hoje, neste artigo, compartilhar os frutos de minhas reflexões, depois de umas quarenta lidas do pequenino texto. É meu livro de cabeceira e a ele recorro nos momentos de solidão. O melhor capítulo, sem dúvida, é o do encontro do principezinho do asteróide B -612 com a raposa. Esperto, o animal explica ao menino – que não tem nome, pode ser qualquer um, eu ou você – a arte de “cativar” um amigo: “você ainda não me cativou” ... “e o que é cativar?” Então, a raposa explica ao “petit” que cativar significa dar atenção, voltar-se para o outro como que se esquecendo de si mesmo, de tal modo que aquele foi cativado “torne-se único no mundo”.



Contudo, “cativar” exige tempo, paciência, reconhecimento dos limites próprios e dos outros. A expectativa por um encontro gera uma sadia ansiedade, característica dos amigos (dos verdadeiros amigos, daqueles que são capazes de morrer uns pelos outros): “tu tens que chegar sempre à mesma hora; se chegares a qualquer momento, não saberei quando te esperar. Mas, se sei que tu vens às quatro horas, às três já estarei alegre a te esperar”.“Pedagogicamente”, ao ouvir o pequeno príncipe dizer que tinha em seu planeta uma rosa muito exigente no amor, a raposa o convida a olhar as milhares de outras rosas que existem no planeta Terra. E, eis a constatação: são todas iguais! Não têm nenhum valor afetivo. “Foi o cuidado que tiveste com tua rosa, aguá-la, protege-la do vento, aduba-la, que a fez única”. E o príncipe aprendeu que só existia uma única rosa no universo inteiro, que era a sua...



À despedida, a raposa começou a chorar com saudades do príncipe, ao que foi interpelada por ele: “mas foste tu que me pediste para cativar-te, não queria fazer-te o mal”. “Eu sei, disse a raposa, mas não me fizeste o mal ... fizeste-me o bem ... os campos de trigo não tinham nenhuma serventia para mim, agora terão, pois farão com que me lembre dos teus cabelos loiros ...”



E, finalmente, a grande revelação do segredo da raposa: “o essencial é invisível aos olhos”, por isso, “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, o essencial só pode ser visto com o coração. Não estaria Saint-Exupéry pensando em Deus naquele momento? Só podemos enxergar a Deus com os olhos do coração, pois, neste assunto, os olhos da face enxergam apenas o que não é essencial, o que é acessório. Eles, porém, nos conduzem a algo.



Costumo dizer a quem tem o olhar sereno: “você tem a alma bonita” (disse isso pouquíssimas vezes na minha vida). Os olhos são a janela da alma e pela tranqüilidade dos olhos físicos, notamos a eficiência dos olhos do coração, a enxergar o infinito. O que consegue este feito (enxergar o infinito), consegue cativá-lo e, de certa forma, torna-se “eternamente responsável por aquilo que cativou”. Quem cativou a Deus, que se deixou cativar, tornou-se eternamente responsável por fazer com que Ele se sinta bem em sua casa, ou seja, na nossa alma. E somente quem tem a “alma bonita” consegue enxergar o essencial, pois já o possui dentro de si.



Cativemos e deixemo-nos cativar por quem nos ama.



Viva Exupéry!

terça-feira, 14 de julho de 2009

FILOSOFIA - GIBRAN, PARA MEDITAR E VIVER...

KHALIL GIBRAN KHALIL
(* 06 de janeiro de 1883 + 10 de abril de 1931)
Ensaísta, filósofo, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanes, cujos escritos, eivados de profunda e simples beleza e espiritualidade, alcançaram a admiração do público de todo o mundo.
Sua obra mais conhecida é o livro O Profeta, que foi originalmente publicado no idioma inglês e traduzido para inúmeros outros idiomas mundo afora. Outro livro de destaque é Asas Partidas, em que o autor fala de sua primeira história de amor.
Todos os seus livros foram traduzidos para o português por Mansour Challita.
"Somos todos prisioneiros, mas alguns de nós estão em celas com janelas, e outros sem."
"Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria."
"Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores."
"O exagero é a verdade que perdeu a calma."
"Uma vida sem amor é como árvores sem flores e sem frutos. E um amor sem beleza é como flores sem perfume. Vida, amor, beleza: eis a minha trindade."
"Alguns ouvem com as orelhas, outros com o estômago, outros ainda com o bolso e há aqueles que não ouvem absolutamente nada."
"Para entender o coração e a mente de uma pessoa, não olhe para o que ela já conseguiu, mas para o que ela aspira."
"As flores desabrocham para continuar a viver, pois reter é perecer."
"Vivemos só para descobrir beleza. Todo o resto é uma forma de espera."
"Quem não sabe aceitar as pequenas falhas das mulheres não aproveitará suas grandes virtudes."
"A neve e as tempestades matam as flores, mas nada podem contra as sementes."

segunda-feira, 13 de julho de 2009

TEMOS O QUE MERECEMOS... OU O QUE OS OUTROS NOS IMPUSERAM





"Um brinde à felicidade do presidente Al Assad".


Lula num encontro com o presidente sírio que não se levantou nem ergueu a taça porque os muçulmanos não ingerem bebidas alcoólicas.
Fonte: Tribuna da Imprensa, 04/12/2003

domingo, 12 de julho de 2009

VOCÊ CONHECE A HIERARQUIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO?


OFICIAIS GENERAIS

Marechal

General de Exército



General de Divisão


General de Brigada



OFICIAIS SUPERIORES


Coronel


Tenente-Coronel


Major


OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS

Capitão


OFICIAIS SUBALTERNOS


1º Tenente


2º Tenente


Aspirante a Oficial

GRADUADOS
Subtenente


1º Sargento



2º Sargento


3º Sargento


Taifeiro-mor


Cabo


Taifeiro de 1ª Classe
Taifeiro de 2ª Classe


URGENTE URGENTE URGENTE URGENTE




Pode mudar a forma ou intensidade, mas a indignação está sempre presente dentro do peito de cada brasileiro. Afinal, aqui os congressistas não sabem o valor do salário mínimo e ainda riem diante da sua própria ignorância, como vimos ontem no CQC (programa humorístico de TV que contacta personalidades, entre as quais políticos).
Está cada vez mais difícil aguentar os fanfarrões liderados por Temer e Sarney. Acredito piamente que esta indignação - cozinhando na panela de pressão já há alguns anos, talvez décadas - uma hora pode sair de forma surpresa.
Uma delas, talvez como sugere o panfletinho eletrônico que circula cada vez com mais intensidade na internet: não reeleja ninguém! É uma idéia radical. Será que é capaz de dar um sustinho nos caras-de-pau que habitam o oceano de carpetes, mamatas e ar-condicionado do Congresso Nacional? Resta uma dúvida: se não reelegermos ninguém, vamos eleger quem?
Penso que, antes de tudo, é importante dizer algo: mesmo tomando a atitude mais radical e extrema para demonstrar a nossa indignação é crucial preservar a instituição Congresso Nacional - uma conquista democrática que levou décadas, senão séculos para ser formulada.
Se você concorda em discutir a idéia, espalhe para debate coletivo.

LITERATURA: Eu sugiro

O MENINO DO DEDO VERDE
Renato Moreira de Abrantes


Graças ao empréstimo de uma grande amiga daqui de Quixadá, li o livro de Maurice Druon, escrito em 1957 (82ª ed. Trad. D. Marcos Barbosa. Rio de Janeiro: José Olympo, 2008). Bem ao estilo “O Pequeno Príncipe”, Druon começa o seu livro com a despojada explicação do nome do personagem principal, Tistu, abreviação de João Batista, filho do Senhor Papai e da Senhora Mamãe, pessoas muito ricas da cidade de Mirapólvora.

Em idade escolar, Tistu não consegue acompanhar o ritmo de estudos dele exigido, pois, a cada explicação do professor, “a aula se transformava em uma aula de sonhar”. As pálpebras pesavam sobremaneira e Tistu teve que se submeter ao modelo de estudos elaborado pelo seu pai: não iria mais para a escola, mas, sim, iria, dia após dia, aprender a arte da vida. Seu primeiro professor foi Bigode, jardineiro da grande mansão da família de Tistu, um homem que “falava tão pouco com as pessoas: ele conversava com as flores”. Logo na primeira aula mandou que o menino enchesse sacos de terra e enfiasse o dedo nela, a fim de, depois, colocar sementes. Foi o que Tistu fez. Para surpresa de ambos, imediatamente flores germinavam e cresciam, à medida que o garoto fazia aquele ritual.


Bigode, fascinado com o seu pupilo, descobriu que ele tinha o “dedo verde”, um grande dom para alegrar a vida tão triste da humanidade. Assim, no dia seguinte, na aula do Senhor Trovão, ao visitar a cadeia local, Tistu colocava seu dedo nas paredes e nas grades e, nelas, de imediato surgiam plantas de todo tipo; aos poucos, percebendo que poderia fazer a muitos felizes, descobriu por si que “ninguém pode evitar os sonhos” e, mais ainda, que “quando a gente está feliz, sente vontade de dizê-lo e até mesmo de gritá-lo”. Tistu estava feliz com o que fazia, pois percebia que “as flores não deixam o mal ir adiante” e era isso o que ele estava aprendendo e fazendo.


No hospital, ao visitar uma pobre menina que perdera a esperança de andar, Tistu percebe que para sarar “é preciso que ela deseje ver o dia seguinte” e tocou o seu polegar em todos os lados da cama, fazendo surgir ali botões de flores que, segundo ele, causariam surpresas diferentes e agradáveis a cada dia; assim, todas as tardes seriam de expectativa para aquela menina que ansiaria ver o dia seguinte que traria a surpresa dos botões de flores sempre diferentes uns dos outros.


E, ante a alegria devolvida à menina, Tistu conclui “que a medicina não pode quase nada contra um coração muito triste. Aprendi que para a gente sarar é preciso ter vontade de viver” e que “...para cuidar direito dos homens é preciso amá-los bastante”. Num certo ponto, notou que “a menina já não olhava o teto; ela contemplava a flor. De noite suas pernas começaram a mover-se. A vida era boa.”


A cada dia de lição com professores diferentes, Tistu voltava ao seu primeiro mestre, Bigode, que elogiava mais e mais o aprendizado do seu aluno. Os habitantes de Mirapólvora ficaram tão extasiados com o surgimento do inexplicável fenômeno que decidiram mudar o nome do lugar para Miraflores.


Contudo, uma guerra estava na iminência de eclodir e, por ironia, o bondoso Senhor Papai, pai de Tistu, era dono de uma fábrica de canhões. Conhecedor dos males da guerra, Tistu resolveu boicotá-la, fazendo crescer roseiras nas armas que seu pai venderia para os beligerantes. Quando um soldado atirava, não era um projétil que saia, mas uma flor; quando um canhão era acionado, bouquet’s de flores eram jogados nos oponentes. Como manusear a baioneta, se nela estavam agarradas ramagens lindas? Guerrear assim não teria sentido.


Ninguém mais comprou armas ao Senhor Papai que, quase indo à falência, teve uma idéia surpreendente: transformar a velha fábrica de armas em uma nova fábrica de flores, convencido de que “fazer brotar flores dentro dos canhões perturbava profundamente a vida das pessoas grandes”.


Druon surpreende o leitor, dando um novo rumo à história. Neste interstício, Bigode morre e, conversando com o seu pônei, Ginástico, para quem “dizer a verdade era um princípio”, Tistu descobre que “as pessoas grandes não querem chorar, e fazem mal, porque as lágrimas gelam dentro delas e o coração fica duro”. Frente ao mistério da morte do seu querido professor, o menino ouve de Ginástico que “a morte zomba dos enigmas. Ela é que os propõe” E, depois de tentar ressuscitar em vão o seu mestre, fazendo surgir em sua sepultura flores e mais flores, Tistu fica sabendo que “...a morte é o único mal contra o qual as flores nada podem”.


Decide, então, plantar duas grandes, vigorosas e altas árvores, fazendo uma escada para o céu, já que lhe diziam que Bigode tinha ido para lá. Subindo por entre as trepadeiras que fizera surgir por entre as árvores, Tistu sobe mais e mais, até ser arrebatado por umas nuvens brancas e macias. Era o bigode do Bigode. Assim, Tistu descobre, então, que não era um menino, mas “era um anjo”. E que Bigode talvez fosse Deus que o ensinou a arte de viver: buscando a felicidade própria na felicidade dos outros.


Sugiro a leitura aos pequenos e aos grandes. A estes em especial, para que conceitos rígidos e bastante dispensáveis sejam revistos e passados pelo crivo do bom senso, pois, para Druon “idéias pré-fabricadas são sempre idéias mau fabricadas”.