domingo, 2 de agosto de 2009

DIPLOMACIA VATICANA: CARÊNCIAS

CIDADE DO VATICANO, 23 MAI (ANSA)

O papa Bento XVI afirmou neste sábado que a diplomacia do Vaticano deve ser escolhida e preparada cuidadosamente e necessita sobretudo permanecer fiel a Cristo e ao Evangelho.

Para o Pontífice, é preciso evitar "ressentir os efeitos negativos da mentalidade mundana e não se deixar atrair, nem contaminar, pelas lógicas terrenas em excesso". A declaração de Bento XVI aconteceu durante uma audiência aos membros da Academia pontifícia eclesiástica, na qual o Papa prepara os futuros núncios apostólicos para enviá-los como representantes diplomáticos do Vaticano no exterior.

O serviço das Nunciaturas apostólicas é um "ministério pastoral -- defendeu o Papa -- o que implica numa particular inclusão no mundo e em suas problemáticas bastante complexas, de caráter social e político". O Pontífice acrescentou que é "importante que se aprenda a decifrá-las, sabendo que o código de análise e de compreensão dessas dinâmicas é o Evangelho e o Magistério da Igreja".

Ao saudar o Papa, o presidente da Academia pontifícia, Beniamino Stella, destacou a carência de aspirantes à carreira diplomática vaticana, pedindo que no futuro um número maior de sacerdotes aceite "colocar-se a disposição do Vaticano para uma missão comprometedora e exigente".

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