
Na madrugada do dia 11 de agosto de 2009, o "Programa do Jô", da Rede Globo, trouxe à baila o Mestre Dominguinhos, para encher os nossos olhos e ouvidos com o autêntico e mais puro forró nordestino. Como bom "matuto", não ficou por baixo e deu um grande show, seja humano, seja artístico. Na simplicidade do homem do sertão, Dominguinhos mostrou como é que se executa um acordeon e como é que responde, na humildade das palavras, as perguntas feitas para "fazer rir". Escrevo no momento em que acaba o primeio momento da entrevista e fala o senador Demóstenes Torres. Dominguinhos é um entre tantos que, de forma digna e nobre, eleva o nome do nosso Nordeste, transformando nossa cultura e nossas tradições conhecidas Brasil afora, apagando da cabeça do sulista a imagem de que o sertanejo é um faminto e de que o nosso sertão é uma caveira de gado graúdo aos pés de um mandacarú. Viva o Nordeste brasileiro. De singular habilidade artística, manuseia a "sanfona" como um bom discípulo do Rei do Baião, Lula Gonzaga.
Abaixo, biografia do Mestre Dominguinhos.
O pernambucano de Garanhuns José Domingos de Morais, o Dominguinhos, lança pela primeira vez em 50 anos de carreira um disco todo gravado ao vivo. A gravação aconteceu em dois espetáculos que lotaram o concorrido teatro Sesc Pompéia, na capital paulista, que abriu suas
portas a um público que gritava e aplaudia extasiado. Sob a chancela da Velas , o CD "Dominguinhos ao Vivo", traz a excelência do forró nacional em 25 músicas armazenadas em 16 faixas, contando inclusive com orquestra, trompete, trombone e, pasmem, violino. Certamente este é um disco excepcional. Impossível não se apaixonar por este trabalho, onde o mestre Dominguinhos, com seu jeito simples, encanta o mais exigente ouvinte.
A partir da primeira faixa, de quase 8 minutos, músicas como De Volta pro Aconchego, Gostoso Demais e Tenho Sede, envolvem o ouvinte mostrando que Dominguinhos é verdadeiramente o sanfoneiro mais criativo e importante do país, na atualidade. As duas primeiras músicas foram compostas em parceria com Nando Cordel, conterrâneo de Dominguinhos; e a terceira, com Anastácia, antiga parceira de Dominguinhos que aqui marca sua presença também em outras cinco faixas. Outra música que merece menção é para a clássica Eu Só Quero um Xodó, de 1973, em uma impressionante reinterpretação desta toada que já soma mais de 250 regravações em várias línguas, como o inglês, holandês e italiano. Dominguinhos, neste "Ao Vivo", faz muitas parcerias, dentre as quais destacamos as realizadas com Chico Buarque, em Tantas Palavras e Xote da Navegação, com Gilberto Gil em Lamento Sertanejo e Abri a Porta e finalmente com Djavan na bela Retrato de Vida. Nando Cordel está presente em quatro das 25 faixas e o rei do baião, Luiz Gonzaga, é lembrado em cinco delas, assinadas em parcerias com José Marcolino (Numa Sala de Reboco), Zé Dantas (Derramaro o Cai e Riacho do Navio), Nestor de Holanda (Balance Eu) e Hervê Cordovil (A Vida do Viajante). Para os fãs que acompanham a carreira do mestre Dominguinhos, esta é a primeira vez que ele grava com o acompanhamento de uma orquestra, mas sem dispensar os arranjos de guitarra de Heraldo do Monte, a zabumba de Dió de Araújo e o triângulo de Fúba. Realmente, este álbum, cheio de toadas, xotes e forrós, é uma obra de grande valor para a música nacional e não deve faltar nas melhores coleções. Solte o som e curta "Dominguinhos ao Vivo", um disco excepcional.
portas a um público que gritava e aplaudia extasiado. Sob a chancela da Velas , o CD "Dominguinhos ao Vivo", traz a excelência do forró nacional em 25 músicas armazenadas em 16 faixas, contando inclusive com orquestra, trompete, trombone e, pasmem, violino. Certamente este é um disco excepcional. Impossível não se apaixonar por este trabalho, onde o mestre Dominguinhos, com seu jeito simples, encanta o mais exigente ouvinte.
A partir da primeira faixa, de quase 8 minutos, músicas como De Volta pro Aconchego, Gostoso Demais e Tenho Sede, envolvem o ouvinte mostrando que Dominguinhos é verdadeiramente o sanfoneiro mais criativo e importante do país, na atualidade. As duas primeiras músicas foram compostas em parceria com Nando Cordel, conterrâneo de Dominguinhos; e a terceira, com Anastácia, antiga parceira de Dominguinhos que aqui marca sua presença também em outras cinco faixas. Outra música que merece menção é para a clássica Eu Só Quero um Xodó, de 1973, em uma impressionante reinterpretação desta toada que já soma mais de 250 regravações em várias línguas, como o inglês, holandês e italiano. Dominguinhos, neste "Ao Vivo", faz muitas parcerias, dentre as quais destacamos as realizadas com Chico Buarque, em Tantas Palavras e Xote da Navegação, com Gilberto Gil em Lamento Sertanejo e Abri a Porta e finalmente com Djavan na bela Retrato de Vida. Nando Cordel está presente em quatro das 25 faixas e o rei do baião, Luiz Gonzaga, é lembrado em cinco delas, assinadas em parcerias com José Marcolino (Numa Sala de Reboco), Zé Dantas (Derramaro o Cai e Riacho do Navio), Nestor de Holanda (Balance Eu) e Hervê Cordovil (A Vida do Viajante). Para os fãs que acompanham a carreira do mestre Dominguinhos, esta é a primeira vez que ele grava com o acompanhamento de uma orquestra, mas sem dispensar os arranjos de guitarra de Heraldo do Monte, a zabumba de Dió de Araújo e o triângulo de Fúba. Realmente, este álbum, cheio de toadas, xotes e forrós, é uma obra de grande valor para a música nacional e não deve faltar nas melhores coleções. Solte o som e curta "Dominguinhos ao Vivo", um disco excepcional.


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